Decisão monocrática nega pedido para suspender corrida automobilística em Belo Horizonte

O desembargador Lincoln Rodrigues de Faria do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) negou, de forma monocrática, no dia 24/7/2024, a liminar que pedia a suspensão imediata dos preparativos para a etapa da corrida automobilística Stock Car em Belo Horizonte. É a primeira vez que a capital mineira sedia um circuito automobilístico. O evento tem previsão de acontecer entre os dias 15 e 18 de agosto, no entorno do Estádio Mineirão (na região da Pampulha).

O pedido de liminar partiu da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que alegou que o evento afetaria diretamente as atividades de ensino, pesquisa e extensão da universidade, especialmente o Hospital Veterinário, a Estação Ecológica e o Centro Esportivo Universitário. A universidade federal mineira também afirmou que a corrida produziria grave poluição sonora, intermitente e repetitiva, acima dos padrões legalmente permitidos.

Em sua decisão, o desembargador Lincoln Faria ressalta que as empresas organizadoras obtiveram autorização para a realização do evento, estando ainda em andamento as tratativas para a concessão da licença. Ele também destacou a proximidade da corrida, prevista para o próximo mês de agosto, e o impacto financeiro que um possível cancelamento poderia causar.

Além disso, o desembargador aponta que “nota-se que tanto o município de Belo Horizonte quanto as empresas organizadoras do evento envidam esforços conjuntos para que não ocorra qualquer dano ao meio ambiente (fauna e flora). Desde as primeiras tratativas para a realização do evento esportivo, há a preocupação de redução do ruído para as áreas adjacentes da corrida, notadamente quanto ao Hospital Veterinário, Biotério de Cães, Biotério de Macacos, Biotério Central, Escola de Veterinária e demais receptores sensíveis da UFMG.”

Trajeto da corrida

A reta principal do trajeto será na avenida Coronel Oscar Paschoal, entre o Centro Esportivo Universitário (CEU) e o hall de entrada do Estádio. Os carros partirão em direção à avenida Antônio Abrahão Caram e continuarão em direção à avenida Rei Pelé.

Diversas estruturas temporárias serão movimentadas para a realização do evento. Cerca de sete quilômetros de gradis e três quilômetros de blocos de concreto serão posicionados em todo o circuito.

Após contornar o Mineirão, os carros subirão a avenida Presidente Carlos Luz até próximo ao trevo do bairro Ouro Preto. Ali, os pilotos farão uma curva de 180 graus para retornar e voltar “na contramão” para o início do circuito, de volta à avenida Coronel Oscar Paschoal.

Duração do evento

A realização do Campeonato Brasileiro de Stock Car Pro Series na cidade de Belo Horizonte tem previsão de cinco edições consecutivas, sendo uma vez por ano, com duração de quatro dias cada.

Como a decisão foi monocrática — tomada por apenas um magistrado — ela cabe recurso.

Processo: Agravo de Instrumento número 6006056 98.2024.4.06.0000/MG

Mulheres do Jurídico e da Diplomacia falam sobre conquistas e liderança feminina

Da esq. para dir.: cônsul dos E.U.A. Katherine Ordoñez; ministra do TSE, Edilene Lobo; presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB, Isabela Damasceno; presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes

Quatro mulheres que atualmente ocupam os cargos de ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), cônsul dos Estados Unidos da América (EUA) e presidente da Comissão de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) participaram, na noite desta quarta-feira (24/7/2024), do evento "Eleições, autoridade e liderança institucional: na perspectiva delas". São elas: a desembargadora federal Mônica Sifuentes; a ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edilene Lobo; a cônsul dos E.U.A. Katherine Earhart Ordoñez e a presidente da Comissão de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil, Isabela Damasceno. Essas mulheres são donas de histórias de muita luta, conquistas e de muitos enfrentamentos a vários tipos de preconceitos.

A presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes, iniciou sua fala lembrando que a ministra Edilene Lobo representa um “divisor de águas” nos tribunais superiores por ser uma mulher negra em um ambiente extremamente machista (que é a Justiça Eleitoral). “E mais do que isso, fazer desse posto de ministra um instrumento da sua luta, é o que faz com que Edilene Lobo seja tão especial”, afirmou a presidente do TRF6.

A desembargadora federal e presidente do TRF6, Mônica Sifuentes, apontou que o “olhar feminino, seja na Política, seja na Administração Pública ou privada, compreende o poder da vulnerabilidade. Esse poder é decidir se na vida você vai ficar na plateia ou se vai descer para a arena. Quando você decide que irá para a arena, você se torna vulnerável porque você é objeto da crítica das pessoas. Você, vencendo ou perdendo, irá sofrer críticas e ser observado. Mas você tem que saber que é ali na arena que as coisas acontecem. É quando você vai para a arena que você diz que eu posso perder ou ganhar, mas eu vou lutar. Quando você vai para a arena, você está no jogo. Quando cada uma de nós, mulher, decide estar no jogo nós então podemos construir alguma coisa melhor", explicou a presidente.

A primeira mulher negra a ocupar o cargo de ministra do Tribunal Superior Eleitoral, Edilene Lobo, afirmou em seu discurso que nenhum posto de poder que alguém ocupe é da pessoa, e sim da coletividade. "Tem que ser coletivo", afirmou a ministra.

Já a cônsul dos E.U.A., Katherine Earhart Ordoñez, falou sobre sua experiência de Diplomacia fora dos Estados Unidos da América e seu importante papel feminino no cargo.

Mulheres pioneiras

A desembargadora federal Mônica Sifuentes é a primeira mulher a presidir o TRF6 e a ministra Edilene Lobo é a primeira mulher a ser nomeada como ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

São maravilhosas conquistas para a história das mulheres na justiça brasileira! Em ambientes extremamente machistas, elas destacaram-se pela sua competência e talento. Que seus exemplos inspirem ainda mais mulheres a ocuparem espaços de liderança e destaque em nossa sociedade!

Juntas somos mais fortes!

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Nota Técnica

A Nota Técnica 03/2024 trata da uniformização do procedimento para retomada da tramitação processual nas Varas Federais vinculadas ao Tribunal Regional Federal da 6ª Região, diante do recente julgamento da ADI 5090 pelo STF. O documento também aborda a racionalização do fluxo de trabalho na Primeira Instância, e desoneração da Segunda Instância por meio da redução no número de recursos, peculiaridades dos sistemas de processo eletrônico em vigor no TRF da 6ª Região e Relevância do Tema. As outras notas emitidas pelo CLI também podem ser acessadas no endereço:
https://portal.trf6.jus.br/inteligencia_trf6/inteligencia-notas-tecnicas/

TRF6 oferece suporte integral à servidora Luciene Aparecida Pereira Costa Amorim

No dia 11 de julho de 2024, a servidora Luciene Aparecida Pereira Costa Amorim sofreu um grave acidente no elevador do edifício Antônio Fernando Pinheiro. Desde então, o Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), por meio da Subsecretaria de Assistência à Saúde (SUASA), tem prestado toda a assistência necessária para garantir sua recuperação e bem-estar.

Luciene recebeu os primeiros cuidados no Hospital João XXIII, referência em atendimento a politraumatizados, onde passou pela primeira cirurgia ortopédica para alinhamento da fratura exposta na perna direita. No dia seguinte, foi transferida para o Hospital Orizonti, apoiada pela médica Juliana Cristina de Oliveira Flister, auditora do Pro-Social, posteriormente sendo transferida para o Hospital Orizonti.

O referido hospital é reconhecido por sua excelência em serviços assistenciais, possui uma equipe de referência em ortopedia. Desde então, Luciene está sendo acompanhada por equipes de ortopedia e traumatologia, tendo passado por uma segunda intervenção no dia 14 de julho. Uma nova cirurgia corretiva está prevista para ocorrer no dia 18 de julho.

A servidora tem recebido um acompanhamento de excelência da equipe médica do Hospital Orizonti e do Tribunal. O TRF6 agradece à SUASA pelo dedicado suporte, com especial menção à diretora Cristina Mendes de Aguiar e à médica Juliana Cristina de Oliveira Flister. Agradecemos também às equipes médicas e de enfermagem do Hospital Orizonti pelo cuidado e profissionalismo.

Além do acompanhamento ortopédico e traumatológico, Luciene está recebendo assistência psicológica tanto do hospital quanto do Tribunal. A equipe de saúde do TRF6 continua prestando suporte integral à servidora e seus familiares. A dedicação e o cuidado demonstrados reforçam o compromisso do Tribunal com o bem-estar de seus colaboradores em momentos de adversidade, destacando a atuação do TRF6 como um exemplo de atenção e responsabilidade com seu corpo funcional.

Assistência psicológica disponível para colaboradores da Justiça Federal em Belo Horizonte

A Subsecretaria de Assistência à Saúde (SUASA) informa que está disponível um serviço de assistência psicológica para atender ao corpo funcional e colaboradores da Justiça Federal em Belo Horizonte. Esta iniciativa visa proporcionar apoio a todos que estejam sentindo insegurança em usar os elevadores do edifício Antônio Fernando Pinheiro, após o acidente ocorrido no dia 11 de julho de 2024.

As vítimas do acidente já foram contactadas pelas psicólogas do Tribunal no dia seguinte ao ocorrido. As profissionais estão prontas para acolher não só as pessoas diretamente envolvidas, mas também qualquer colaborador que tenha sofrido traumas ou que possa vir a desenvolver alguma demanda de saúde mental decorrente do incidente.

O serviço de assistência psicológica está à disposição para todos que necessitarem de apoio. Não hesite em buscar ajuda.

Agende sua consulta: 31 3501-1378

Presidente do TRF6 recebe representantes do SITRAEMG para tratar de problemas com elevadores

Na terça-feira 16/07/2024, a presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), desembargadora federal Mônica Sifuentes, recebeu representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal (SITRAEMG) para discutir as medidas adotadas após o acidente com uma servidora em um dos elevadores do Edifício Antônio Fernando Pinheiro, sede do TRF6.

A presidente destacou a importância do diálogo: "É confortante saber, como gestora, que podemos construir soluções em conjunto com representantes e servidoras/es. Estou aqui para ouvir as reivindicações de vocês”, afirmou na abertura do encontro.

Os/As sindicalistas relataram reclamações frequentes sobre os elevadores do TRF6. Um/Uma representante do sindicato enfatizou a necessidade de uma solução conjunta: "Queremos uma solução. Sinceramente, já tropecei saindo do elevador. São poucas as vezes que venho aqui e não tenho algum problema."

O diretor-geral do TRF6, Edmundo Veras, apresentou um panorama das ações realizadas: "A última modernização mais significativa dos elevadores foi em 2006. Após a instalação do Tribunal, fora a manutenção regular, contratamos uma atualização da parte eletrônica com o orçamento disponível. Algumas atualizações, como os displays de identificação dos andares, estão em andamento."

Também foi destacado que a próxima modernização já tem previsão no orçamento de 2025: "Incluímos a modernização dos elevadores no plano de obras de 2025, aprovado pelo plenário administrativo em maio do ano corrente. Apesar das restrições orçamentárias, a prioridade foi dada e as providências já estão sendo tomadas. Para que os recursos programados para 2025 sejam gastos, a contratação tem que começar a tramitar ainda no início deste semestre.”

Além disso, Veras esclareceu que há contrato de manutenção vigente, com vistoria periódica de técnico/a de elevador e engenheiro/a mecânico/a, que a necessidade de dotar o Tribunal de servidor dessa especialidade foi incluída no pedido de cargos apresentado ao Conselho da Justiça Federal há alguns meses e que a Comissão de Concurso previu o cargo de engenheiro/a mecânico/a em seus estudos apresentados como fundamento para a contratação da banca, concluído em maio.

A presidente Mônica Sifuentes encerrou a reunião reafirmando seu compromisso com a segurança e bem-estar de todas as pessoas que utilizam as instalações do TRF6: "Estamos empenhadas/os em resolver esses problemas de forma colaborativa e eficaz, garantindo um ambiente seguro para todas/os."

Também participaram do encontro o juiz federal em auxílio à presidência, Guilherme Doehler, o diretor-geral, Edmundo Veras, e a assessora-chefe da ASCOM, Vera Carpes.

Escola de Magistratura do TRF6 promove seminário "Inteligência Artificial"

Evento: Seminário "Inteligência Artificial"

Inscrições: https://educa.enfam.jus.br/inscricao-inteligencia-artificial

Data: 28 de agosto

Horário: 14h às 18h 

Local: Auditório do Edifício Antônio Fernando Pinheiro, Avenida Álvares Cabral, 1805 - Belo Horizonte/MG

Modalidade: Presencial

Desembargador federal Ricardo Machado Rabelo recebe homenagem pela condução dos trabalhos da Mesa de Repactuação junto ao TRF6

Desembargador federal Ricardo Machado Rabelo ao lado da esposa (à esquerda) e da presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes (à direita)

O governador Romeu Zema presidiu, nesta terça-feira (16/7), em Mariana, na região Central do Estado, a cerimônia oficial em comemoração ao Dia de Minas. Nesta data, simbolicamente, a capital do Estado é transferida para Mariana, primeira capital mineira, que comemora 328 anos de fundação em 2024. A data foi marcada pela entrega da “Medalha do Dia de Minas” – uma homenagem a pessoas e instituições com atuação em defesa dos atingidos pela tragédia de Mariana. A entrega das honrarias foi realizada na Praça Minas Gerais, a programação teve início com uma missa solene na Igreja de Nossa Senhora do Carmo.

Neste ano, a tradicional Medalha Dia do Estado de Minas Gerais tem um objetivo ainda mais nobre. Entre pessoas, instituições, organizações e representantes da sociedade civil homenageadas, também vão estar nomes com atuação em defesa de uma repactuação justa do acordo referente à tragédia de Mariana.

Há quase uma década, as famílias das vítimas, atingidos e todos os prejudicados direta e indiretamente pelo desastre aguardam por uma repactuação justa e adequada que proporcione a reparação integral pelos danos causados.

A presidente do TRF6, desembargadora federal Monica Sifuentes, destacou a importância de reconhecer os esforços daqueles que, incansavelmente, trabalham pela justiça e pela recuperação das comunidades afetadas. "Este é um momento de celebração da nossa história, mas também de reflexão sobre nosso papel na construção de um futuro mais justo e solidário para todos os mineiros", afirmou.

Foto: Dirceu Aurélio / MG

Entre os homenageados, estava o desembargador federal Ricardo Machado Rabelo, coordenador da Mesa de Repactuação do Caso Mariana junto ao TRF6. Sua atuação tem sido fundamental na busca por soluções que garantam a reparação e o apoio às vítimas. "O trabalho de repactuação é complexo e exige comprometimento. Estamos empenhados em garantir que os direitos dos atingidos sejam plenamente respeitados e que a justiça seja feita", declarou Rabelo.

Mariana, a primeira cidade de Minas Gerais e conhecida como o "berço da civilização mineira", foi o cenário perfeito para celebrar a história e a resiliência do povo mineiro. Desde os tempos coloniais, Minas Gerais tem se destacado por suas contribuições históricas e culturais, sendo palco da Inconfidência Mineira e lar de ilustres inconfidentes.

O TRF6 deseja que este 16 de julho seja uma oportunidade para celebrar, refletir e compartilhar o amor por Minas Gerais. Viva Minas Gerais, terra de montanhas, coragem e hospitalidade!

#OdiadeMinasGerais #TRF6 #MinasGerais #Mariana #CulturaMineira #Justiça #Resiliência

Nota Técnica do Centro Local de Inteligência e primeiro IRDR do TRF6: Avanços Judiciais em Minas Gerais

O NUGEPNAC (Núcleo de Gerenciamento de Precedentes e Ações Coletivas) do TRF6, com o objetivo de oferecer apoio na gestão de precedentes, preparou um informativo contendo as teses mais recentes fixadas pelos Tribunais Superiores, súmulas, afetações, notícias da atuação dos Centros de Inteligência do Poder Judiciário, resenhas de eventos relacionados ao sistema de precedentes, entre outros.

Na 5ª edição do Informativo de Precedentes do NUGEPNAC/TRF6, publicada no mês de julho/2024, destaca-se a Nota Técnica 02 do Centro Local de Inteligência e o primeiro Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR) julgado pelo Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6).

A Nota Técnica, elaborada pelo Centro Local de Inteligência, destaca-se por oferecer uma visão abrangente e estratégica das questões judiciais mais relevantes, contribuindo para a eficiência e a uniformização das decisões judiciais em nossa jurisdição. Este documento é um exemplo claro do compromisso da Seção Judiciária de Minas Gerais em aprimorar continuamente os processos e garantir a celeridade e a justiça em suas deliberações.

O primeiro IRDR julgado pelo TRF6 representa um avanço significativo na harmonização das decisões judiciais e na resolução de demandas repetitivas. Este julgamento pioneiro tem o potencial de reduzir o volume de processos semelhantes, proporcionando maior segurança jurídica e previsibilidade para as partes envolvidas.

Este informativo busca divulgar esses acontecimentos, ressaltando sua importância para o sistema judiciário e seu impacto positivo na sociedade.

Com essas ações, o TRF6 e a Seção Judiciária de Minas Gerais reafirmam seu compromisso com a inovação e a excelência na prestação jurisdicional.

TRF6 participa da celebração dos 133 anos da 4ª Região Militar

Crédito: 4ª Região Militar

Na última sexta-feira (12/7/2024), o vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), desembargador federal Vallisney Oliveira, representou a presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes, na solenidade comemorativa pelo aniversário de 133 anos da 4ª Região Militar em Belo Horizonte. Durante a cerimônia também foi celebrado o Dia do Veterano do Exército, data comemorada em 18 de julho, e entregue a personalidades o Diploma de Amigo da 4ª Região Militar.

Com denominação histórica de “Região das Minas do Ouro”, a 4ª Região Militar tem suas origens no 4º Distrito Militar, criado em 2 de julho de 1891, como reflexo da necessidade de segurança nacional, que já naquela época exigia a presença do Exército em todo o território brasileiro. Em 2007, decorrente do processo de reestruturação do Exército, extinguiu-se o Comando da 4ª Divisão de Exército. Como consequência, a 4ª Região Militar passou a ser o mais alto escalão da Força Terrestre presente em Minas Gerais, tendo sua área de responsabilidade no Estado, exceto no Triângulo Mineiro.

A 4ª Região Militar é uma das unidades mais antigas do Exército do Brasil, denominada inclusive Região das Minas do Ouro em alusão à época colonial, em que Minas Gerais tinha muita riqueza em ouro, o que acabou desaguando na Inconfidência Mineira e dando os primeiros passos para a nossa independência.

Prêmio Justiça e Saúde 2024 vai reconhecer melhores práticas judiciárias em saúde

Tribunais, juízes e juízas, entidades do poder público, órgãos do Sistema de Justiça e organizações da sociedade civil poderão se candidatar ao Prêmio Justiça e Saúde do CNJ até o dia 30 de agosto de 2024. Em sua segunda edição, o prêmio é promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por meio do Fórum Nacional do Judiciário para a Saúde (Fonajus).

A premiação reconhece boas práticas da Justiça na área da saúde que resultem na redução da judicialização da saúde pública e suplementar e na promoção de ações que contribuam para a segurança jurídica, processual e institucional nas demandas de saúde.

A Portaria n. 207/2024 estabelece as regras, os procedimentos e os critérios para participação no Prêmio, que vai contemplar cinco categorias: Tribunal, Juiz, Sistema de Justiça, Poder Público e Empresas e Sociedade Civil. Serão reconhecidas práticas de redução dos índices de judicialização da saúde pública e suplementar pela composição pré-processual dos conflitos, e ações de fortalecimento da cidadania pela promoção da segurança jurídica em cada uma nas cinco categorias descritas. No total, serão contempladas 10 ações.

Para participar, os interessados devem se candidatar por meio do formulário disponível no linkPrêmio Justiça e Saúde – Portal CNJ e de acordo com instruções e cronograma divulgados no portal. O resultado também será divulgado no Portal do CNJ.

Incentivo às boas práticas

Em 2023, mais de 550 mil processos ingressaram na Justiça com demandas sobre saúde. Os processos referentes à saúde pública totalizaram 327 mil e os relacionados à saúde suplementar somaram quase 235 mil processos – alguns desses processos também tratam de saúde pública. No mesmo período, a Justiça julgou 461 mil processos sobre saúde e terminou o ano passado com um estoque de 754 mil processos pendentes.

Diante desse volume de demandas judiciais, o Fonajus foi criado para propor medidas concretas e normativas referentes às demandas judiciais envolvendo a assistência à saúde. O Prêmio Justiça e Saúde do CNJ visa reconhecer boas práticas na área da saúde e, por isso, as práticas vencedoras desenvolvidas por tribunais e pela magistratura serão publicadas no Eixo Saúde do Portal CNJ de Boas Práticas do Poder Judiciário. A plataforma visa compartilhar ações que contribuem para o aprimoramento do Poder Judiciário no país.

Fonte: CNJ

TRF6 institui protocolo de ações para enfrentar violência contra a mulher

Na manhã desta segunda-feira (15/7/2024), a presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), desembargadora federal Mônica Sifuentes, assinou Portaria para instituir uma série de ações para o enfrentamento da violência contra a mulher. A Portaria número 150/2024 abrangerá todas mulheres que trabalhem ou prestem serviço no âmbito da 6ª Região: estagiárias, funcionárias terceirizadas, ocupantes de cargos em comissão, servidoras efetivas e magistradas.

O documento esclarece que configura-se violência doméstica e familiar contra magistrada, servidora, terceirizada ou estagiária qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial nos seguintes locais: na unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas; no âmbito familiar, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa; em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

Formas de violência contra a mulher

São formas de violência doméstica e familiar: a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal; a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação.

Além disso, são formas de violência contra a mulher: a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, por meio de força, ameaça ou constrangimento físico ou moral; a violência patrimonial, entendida como qualquer ação que envolva retirar o dinheiro conquistado pela mulher com seu próprio trabalho, assim como destruir qualquer patrimônio, bem pessoal ou instrumento profissional; e a violência moral, entendida como qualquer ação que desonre a mulher diante da sociedade com mentiras ou ofensas, incluindo as condutas que configurem calúnia, difamação ou injúria.

O protocolo implantado hoje se efetivará por meio das seguintes medidas preventivas, sem prejuízo de outras iniciativas: auxiliar na conscientização da mulher, vítima ou potencial vítima de violência doméstica e familiar, por meios internos (campanhas, publicações, correspondências eletrônicas, informativos, entre outros); e divulgar, de maneira ampla, os canais de denúncia, atendimento e suporte existentes no âmbito da Justiça Federal da 6ª Região, da Rede de atendimento da mulher vítima de violência doméstica e familiar, bem como os canais de contato em caso de emergência.

O protocolo prevê ainda: fomentar a elaboração e a divulgação dos protocolos de identificação, prevenção e primeiras medidas a serem tomadas, inclusive no tocante às violências psicológica e moral; propor a formalização de parcerias para o atendimento jurídico e psicológico; propor a formalização de parcerias para incentivo à pesquisa sobre violência doméstica e familiar; propor a colaboração com as demais instituições envolvidas na prevenção e no combate à violência contra a mulher, fomentando a celebração de termos de cooperação e parceria com outros órgãos, a fim de tornar mais céleres e eficazes as medidas de segurança implementadas; e fomentar a realização de evento anual sobre a temática.

Números alarmantes em Minas Gerais

A violência doméstica contra a mulher em Minas Gerais é uma questão crítica que merece nossa atenção urgente! Nos dois primeiros meses de 2024, o Estado registrou uma média alarmante de 411 casos diários de agressões contra mulheres, totalizando 24.676 ocorrências no Estado de Minas Gerais. Esse número reflete uma tendência preocupante que precisa ser enfrentada com medidas eficazes.

As estatísticas da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) indicam um aumento consistente nos casos de violência doméstica e feminicídios de 2021 a 2024. Em 2023, foram registrados 58 feminicídios até fevereiro, sendo 15 consumados.

A percepção da população também é alarmante, com 73% das mulheres mineiras acreditando que a violência de gênero aumentou no último ano.

Para combater essa realidade devastadora, o governo e entidades têm implementado iniciativas importantes, como a Casa Lilian. Criada pelo Ministério Público de Minas Gerais em agosto de 2023, a "Casa Lilian" (ou Centro Estadual de Apoio às Vítimas) atende de forma humanizada vítimas diretas e indiretas de crimes dolosos contra a vida, violência sexual e crimes de ódio e racismo.

A casa de apoio leva o nome da servidora do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) Lilian Hermógenes da Silva, assassinada em 23 de agosto de 2016 a mando do ex-marido.

Contatos da Casa Lilian

Telefone: (31) 3768-1527
Celular WhatsApp: (31) 98449-3655
E-mail: casalilian@mpmg.mp.br
Horário de funcionamento: 10h às 18h

Juntos, podemos e devemos criar um ambiente seguro e justo para todas as mulheres de Minas Gerais.

Denuncie! Não se cale!

Inscrições abertas para o 1º Congresso de Direito Previdenciário da Escola de Magistratura do TRF6

Evento: 1º Congresso de Direito Previdenciário da Escola de Magistratura do TRF6 em parceria com a Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (EJEF)

Inscrições: https://educa.enfam.jus.br/inscricao-i-congresso-de-direito-previdenciario

Data: 09 de agosto

Horário: das 9h às 18h

Local: Auditório do Tribunal Pleno do TJMG, Avenida Afonso Pena, 4001 - Serra - Belo Horizonte/MG. 

Modalidade: Presencial

Processo eletivo para representantes de servidores no Conselho do Pro-Social começa no dia 15 de julho

A partir da próxima segunda-feira, 15 de julho, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) inicia o processo de eleição para membros do Conselho Deliberativo do Pro-Social que representarão servidoras e servidores ativos e aposentados durante o biênio 2024-2026. O processo também vale para o TRF 6ª Região.

As interessadas e os interessados em se candidatar devem preencher formulário disponível na página do Pro-Social, nos portais do TRF1 ou do TRF6, e enviar para o e-mail secbe@trf1.jus.br até o dia 26 de julho.

Para representar servidoras e servidores ativos, as candidatas e os candidatos devem ser servidoras ou servidores efetivos da Justiça Federal da 1ª Região e da 6ª Região, em exercício no Tribunal ou nas Seccionais vinculadas, e inscritos na condição de beneficiários titulares no Pro-Social.

Já para representar servidoras e servidores aposentados, as candidatas e os candidatos devem ser servidoras ou servidores aposentados do TRF1 ou de Seção Judiciária da 1ª Região ou da 6ª Região e inscritas ou inscritos na condição de beneficiárias ou beneficiários titulares no Pro-Social.

A lista preliminar dos inscritos será divulgada no dia 29 de julho, na página do Pro-Social dos portais do TRF1 e do TRF6.

Saiba mais sobre o processo eletivo na Portaria Presi 743.

Fonte: TRF1

Oficiais de justiça terão funções adequadas à nova realidade digital

Com o surgimento de novos sistemas eletrônicos, as funções dos oficiais de justiça serão adaptadas à nova realidade. O juiz federal Reginaldo Márcio Pereira Lopes, membro da comissão temporária para avaliação das atribuições dos oficiais de justiça, informou durante a reunião da comissão realizada nesta quarta-feira (10/7/2024).

O magistrado explica que diante das dificuldades e carências enfrentadas principalmente em relação aos recursos humanos no TRF6, a comissão estudou formas de reaproveitar servidores. Com isso, algumas novas funções serão atribuídas aos oficiais de justiça, conforme avaliado pela comissão da PORTARIA PRESI 12/2024.

Depois de muitos debates e pesquisas, a comissão verificou a necessidade de atribuição de novas tarefas para os oficiais de justiça. Dentre elas está o aproveitamento dos oficiais no apoio às Varas de Execução Fiscal e Extrajudicial operando sistemas eletrônicos de pesquisa e de bens. Outra função que seria atribuída aos oficiais é o apoio na Secretaria dos Juizados na intimação das partes.

O diretor da Secretaria Única de Execução Fiscal de Belo Horizonte, Marco Antônio Pereira Silva explicou: “além dos Oficiais de Justiça, cumprirem os mandados externos e todas as competências que já realizam, também irão fazer pesquisas patrimoniais e bloqueios nos sistemas eletrônicos, aliviando a secretaria que hoje tem centenas, talvez milhares de decisões em cumprimento dessas determinações de bloqueio eletrônico. O trabalho será mais online e estará mais ligado às novas tecnologias”, detalhou.

A oficiala de justiça Juliana Santana Rick lembrou que os oficiais de justiça no Brasil estão numa fase de estudar novas possibilidades diante dos avanços tecnológicos. "A comissão surgiu para estudar essas possibilidades e regulamentar o que já está previsto no novo provimento geral do TRF6. São novas atribuições ligadas principalmente às pesquisas patrimoniais", explicou.

A presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes, instituiu a comissão em 12 de abril de 2024. A Comissão é presidida pelo desembargador federal e corregedor geral, Vallisney de Souza.

Indisponibilidade dos serviços informatizados do TRF6 nos dias 13 e 14 de julho de 2024

A Secretaria de Tecnologia da Informação (SECTI) informa a indisponibilidade dos serviços informatizados do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) nos dias 13 e 14 de julho de 2024 para troca dos switches core, que atendem ao datacenter do Tribunal.

A substituição dos equipamentos visa garantir a modernização da rede de dados do datacenter e tem grande importância para viabilizar a implantação de nova versão do sistema de virtualização "vCenter".

CNJ realiza webinário sobre Integração dos Sistemas de Gestão de Precedentes ao Banco Nacional (BNP)

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio do Programa Justiça 4.0, promove nesta sexta-feira (12/7), webinário sobre a Integração dos Sistemas de Gestão de Precedentes ao Banco Nacional de Precedentes (BNP). O evento, que ocorre das 10h30 às 12h, pela plataforma Cisco Webex e pelo canal do CNJ no YouTube, tem como foco apresentar e sanar dúvidas sobre o processo necessário para a integração dos sistemas correspondentes ao BNP: plataforma unificada de pesquisa textual e estatística sobre precedentes qualificados e precedentes em sentido lato, desenvolvida em conformidade com a Resolução CNJ nº 335/2020. 

O webinário é destinado a servidoras e servidores, magistradas e magistrados do Poder Judiciário, bem como equipes técnicas que dão suporte à gestão de precedentes e alimentação de dados nos sistemas nacionais. Pessoas interessadas em participar deverão se cadastrar por meio do formulário

Banco Nacional de Precedentes Integrado ao Sistema de Pesquisas de Precedentes – Pangea/BNP é uma plataforma unificada de pesquisa textual e estatística sobre precedentes qualificados e precedentes em sentido lato. Sob forma padronizada e por meio de fácil acesso e rápida consulta, o Pangea/BNP permite agregar, pesquisar, analisar, comparar e transportar importantes subsídios jurídicos necessários ao tratamento uniforme das demandas judiciais repetitivas ou de massa.

Programa Justiça 4.0 

Iniciado em 2020, o Programa Justiça 4.0 é fruto de um acordo de cooperação firmado entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com apoio do Conselho da Justiça Federal (CJF), Superior Tribunal de Justiça (STJ), Tribunal Superior do Trabalho (TST), Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Seu objetivo é desenvolver e aprimorar soluções tecnológicas para tornar os serviços oferecidos pela Justiça brasileira mais eficientes, eficazes e acessíveis à população, além de otimizar a gestão processual para magistrados, servidores, advogados e outros atores do sistema de Justiça. 

Serviço: 

Data: 12 de julho de 2024 

Horário: 10h30 às 12h (horário de Brasília) 

Local: plataforma Cisco Webex, com transmissão ao vivo pelo canal do CNJ no YouTube

Link de inscrições: https://eventos.cnj.jus.br/inscricao-webinario-de-integracao-dos-sistemas-de-gestao-de-precedentes-ao-banco-nacional 

Fonte: Agência CNJ de Notícias

Centro de Inteligência da Justiça emite duas notas técnicas

O Centro de Inteligência da Justiça de Minas Gerais (CLIMG) emitiu duas notas técnicas neste segundo trimestre de 2024.

A Nota Técnica 01/2024 refere-se à uniformização da Jurisprudência do Tribunal Regional Federal da 6ª Região, levando-se em conta os inúmeros conflitos de competência entre vara federal e varas de juizado especial federal. Além disso, destaca a importância da definição da competência em ações que envolvam a produção de prova complexa a partir da definição do conceito de “prova complexa”, visando à pacificação e consolidação do tema e a consequente racionalização do fluxo de trabalho em primeira instância e desoneração da segunda instância.

A Nota Técnica 02/2024 ratifica a Nota emitida pelo Centro de Inteligência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, com adaptação para a realidade da Justiça Federal, cujo tema é a racionalização das execuções fiscais à luz do Tema 1184 do Supremo Tribunal Federal.

Essas e outras notas emitidas pelo CLI podem ser acessadas no endereço: https://portal.trf6.jus.br/inteligencia_trf6/inteligencia-notas-tecnicas/

Visita de magistrados do TRF6 à Subseção Judiciária de São Sebastião do Paraíso

Arte colorida da vista aérea da cidade de São Sebastião do Paraíso. Na parte superior, o seguinte texto: "Visita da Presidente às Subseções".

A presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), desembargadora federal Mônica Sifuentes, juntamente com o desembargador federal André Prado Vasconcelos e o diretor-geral Edmundo Veras, realizou uma visita à Subseção Judiciária de São Sebastião do Paraíso com o objetivo de avaliar as necessidades operacionais e estruturais da unidade, bem como reconhecer os esforços desempenhados pela equipe local para melhor servir a população.

A Subseção Judiciária, foi inaugurada oficialmente no dia 26 de janeiro de 2018. Este marco representou a instalação definitiva da Justiça Federal no município, consolidando o acesso ampliado à justiça para os cidadãos de São Sebastião do Paraíso e região.

A Vara Única da Subseção tem competência geral, abrangendo áreas cível, criminal e execução fiscal, além de contar com um Juizado Especial Federal Adjunto.

A presidente e sua equipe foi recebida pela juíza federal substituta Ana Cláudia Neves Machado e por servidores, uma oportunidade de interagir com a equipe local, para discutir avanços possíveis e desafios a serem superados.

Esta visita reafirma o compromisso do TRF6 com a excelência no serviço judiciário, garantindo que as necessidades da população de São Sebastião do Paraíso e arredores sejam atendidas com eficiência e justiça.

Presidente do TRF6 realiza visita oficial ao CEMEI Professora Ivanize Prado de Vasconcelos em Passos

Fotografia colorida de um grupo de pessoas reunidas para uma foto em uma escada.

Na manhã desta terça-feira (9/7/2024), a presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), desembargadora federal Mônica Sifuentes, acompanhada pelo desembargador federal André Prado de Vasconcelos e pelo diretor-geral Edmundo Veras, visitou o Centro Municipal de Educação Infantil (CEMEI) Professora Ivanize Prado de Vasconcelos, em Passos.

O CEMEI recebeu o nome da saudosa professora Ivanize Prado de Vasconcelos, homenageada por seu destaque no cenário da educação de Passos, como docente e administradora nas redes pública e particular de ensino.

O desembargador federal André Prado de Vasconcelos, filho da professora Ivanize, destacou que “a visita com a escola funcionando foi uma emoção muito grande. Fiquei muito feliz em ver que o espaço serve a promoção de educação de qualidade as crianças da comunidade.”

Conheça mais sobre a história do CEMEI

A Escola Municipal de Educação Infantil, em Passos, foi criada no dia 19 de agosto de 2009, visando atender crianças de 4 e 5 anos. Em 27 de dezembro de 2012, com a municipalização da educação infantil, a escola mudou de endereço e ganhou uma nova sede com estrutura no padrão dos Centros Municipais de Educação Infantil, sendo renomeada como CEMEI Professora Ivanize Prado de Vasconcelos.

Atualmente, atende 159 crianças em período integral, que recebem ensino de qualidade, merenda com acompanhamento nutricional, uniformes, tênis, mochila, bolsinha e kit de materiais escolares.

Para melhor atender a demanda, o CEMEI, localizado na rua Pratápolis, 1065, no bairro Coimbras, encontra-se em ampliação, com a construção de mais seis novas salas.

TRF6 determina fornecimento de medicamento para esclerose múltipla pela União

Arte colorida da fachada do TRF6 em Belo Horizonte à esquerda e, à direita o texto "Direito à Saúde garantido" em fundo verde e com comprimidos amarelos.

O desembargador federal Prado de Vasconcelos, do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), concedeu uma liminar determinando que a União forneça o medicamento de alto custo cladribina a uma paciente com esclerose múltipla.

A decisão baseia-se em critérios previamente estabelecidos pelo Superior Tribunal de Justiça, que exigem a comprovação da necessidade do medicamento, a demonstração da ineficácia de alternativas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), a incapacidade financeira do paciente para arcar com o custo do remédio e o registro do medicamento na Anvisa.

A paciente relatou que o medicamento utilizado anteriormente, por mais de dois anos, deixou de ser recomendado devido ao risco de efeitos adversos graves. Em primeira instância, seu pedido foi negado sob a justificativa de que o relatório médico não comprovava a exaustão das opções oferecidas pelo SUS.

No entanto, ao recorrer ao TRF6, a paciente conseguiu reverter a decisão. O desembargador Prado de Vasconcelos destacou que o relatório médico fornecido não deixava dúvidas sobre a imprescindibilidade da cladribina e a ineficácia dos medicamentos disponibilizados pelo SUS. O relatório apontou a cladribina como a única opção viável para a paciente, com potencial para mantê-la livre de tratamento por vários anos após um período de uso de um ano e meio.

Além disso, uma nota técnica do Núcleo de Apoio Técnico do Poder Judiciário (Natjus), composta por profissionais de saúde, corroborou a necessidade do uso da cladribina. O magistrado também constatou a hipossuficiência da paciente, cuja renda familiar per capita é inferior a um salário-mínimo, enquanto o tratamento prescrito é de alto custo.

Processo: 6005020-21.2024.4.06.0000

Com informações do ConJur

Escola de Magistratura e Dom Helder Escola Superior lançam décima quarta aula do "TRF6 em Debate"

Imagem colorida horizontal de divulgação da aula 14 do "TRF6 em Debate" com o tema "interesse das comunidades indígenas".

A Escola de Magistratura e a Dom Helder Escola Superior lançam, nesta segunda-feira dia 8 de julho de 2024, mais uma aula do projeto "TRF6 em Debate", em que magistrados, professores e servidores de ambas as instituições ministram videoaulas explicativas sobre julgamentos relevantes proferidos pelo Tribunal. O objetivo do projeto é difundir a jurisprudência da recém-criada Corte Federal por meio de ferramentas tecnológicas e mídias de fácil acesso e de longo alcance, sem se perder de vista a qualidade técnica de conteúdo.

Nesta décima quarta aula do projeto TRF6 em Debate, o juiz federal Itelmar Raydan da 11ª Vara Federal Cível de Belo Horizonte, comenta sobre interesse das comunidades indígenas, proferido no processo 1005061-90.2022.4.06.3800.

O "TRF6 em Debate" tem a coordenação pedagógica do vice-diretor da Escola de Magistratura, desembargador federal Pedro Felipe Santos, para quem, "para além da vocação de mostrar ao país a valorosa jurisprudência em matéria federal que tem sido aqui construída, o projeto ajuda a consolidar, no âmbito interno, um senso de comunidade e de pertencimento entre todos aqueles que participam diuturnamente dessa obra coletiva que é a formação do Tribunal Regional Federal da 6ª Região".

O diretor da Escola de Magistratura, desembargador Grégore Moura, enfatiza esses aspectos: "A Escola de Magistratura exerce uma dupla função social, tanto no estabelecimento de laços entre o Tribunal e a sociedade civil, como na construção interna de um ambiente de reflexão sobre os serviços por nós prestados. O TRF6 em Debate cumpre essa missão de maneira simples e inovadora".

As videoaulas são publicadas quinzenalmente no canal do Youtube da Escola de Magistratura (@escolademagistraturadotrf6) e nas redes sociais do Tribunal e da Dom Helder Escola Superior. Juízes, servidores e professores interessados em ministrar videoaulas podem se voluntariar pelo e-mail escolademagistratura@trf6.jus.br.

Recursos em processos previdenciários de competência delegada passam a tramitar no eproc do TRF6

Arte colorida com as marcas do Pje e do eproc.

A partir do dia 08/07/2024, conforme Ato Regulamentar nº 09/2024, os novos recursos em processos previdenciários de competência delegada (art. 109, §4º, da Constituição Federal), originários das varas da justiça estadual de Minas Gerais, passam a ser remetidos e a tramitar no Tribunal Regional Federal da 6ª Região exclusivamente pelo sistema de processo judicial eletrônico eproc. Até essa data, o sistema utilizado era o PJe. A medida visa à uniformização dos procedimentos de remessa e tramitação dos processos em um único sistema processual, uma vez que a gestão concomitante de dois sistemas revela-se ineficiente, inadequada e onerosa para todos os envolvidos. 

A substituição foi precedida de estudos e ajustes junto à Corregedoria do TJMG, com ampla divulgação aos usuários internos das comarcas estaduais com competência delegada. O TRF6 comunicou à OAB-MG da substituição, solicitando ampla divulgação aos advogados e às  advogadas.

Leia aqui o Ato Regulamentar nº 09, de 04 de julho de 2024. 

Presidente do TRF6 recebe autoridades para discussão sobre violência doméstica

fotografia colorida de uma mulher segurando um livro ao lado duas mulheres.

A Presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), desembargadora federal Mônica Sifuentes, recebeu em seu gabinete mulheres representantes do cenário jurídico mineiro. A desembargadora do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e vice-Corregedora-Geral de Justiça, Kárin Liliane de Lima Emmerich e Mendonça, e a delegada da Polícia Civil no Estado de Minas Gerais, Ana Paula Lamego Balbino.

Na oportunidade, Ana Paula Lamego Balbino presenteou a presidente do TRF6 com uma cópia do livro "Violência Doméstica e Políticas Públicas de Enfrentamento", de sua autoria. A obra, que está disponível em link, aborda as diversas políticas públicas implementadas para combater a violência doméstica, enfatizando a necessidade de uma ação integrada entre as diferentes esferas do poder público para alcançar resultados eficazes.

A presidente Mônica Sifuentes elogiou o trabalho da autora e a relevância de sua obra para o avanço das discussões sobre o tema.

A reunião reforça o compromisso do TRF6 com a promoção da justiça e a proteção dos direitos humanos, salientando a importância de iniciativas que visem à erradicação da violência doméstica e à implementação de políticas públicas eficazes.

A desembargadora federal Mônica Sifuentes agradeceu a visita das ilustres colegas e reafirmou a disposição do TRF6 em colaborar com projetos que busquem a melhoria contínua do sistema de justiça e a proteção das vítimas de violência doméstica. O TRF6 permanece firme em seu compromisso de combater todo tipo de violência contra as mulheres, buscando constantemente a efetivação de políticas que promovam a igualdade de gênero e a segurança para todas as cidadãs.

TRF6 cria a primeira Central de Atendimento multiportas e multiníveis do Brasil

Fotografia colorida de cinco homens e uma mulher ao lado de uma placa fixada em uma parede.
Da esq. para dir.: desembargador federal Miguel Angelo; vice-presidente e corregedor, desembargador federal Vallisney Oliveira; presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes, desembargador federal Lincoln Rodrigues; secretário-geral do TRF6, juiz federal Ivanir Ireno; diretor do foro da SJMG, juiz federal Antônio Francisco

Pessoas em situação de rua, idosos, portadores de necessidades especiais, gestantes, lactantes e pessoas com crianças de colo serão acolhidos e terão prioridade na primeira Central de Atendimento multiportas e multiníveis da justiça brasileira. Todos os atendimentos cumprirão a ordem de prioridade e, no final, todos sairão com suas informações. Quem garante é a idealizadora do projeto, a presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), desembargadora federal Mônica Sifuentes. A Central, que foi inaugurada nesta quarta-feira (3/7/2024), atenderá de modo presencial, pelo balcão virtual, por e-mail e por ligação telefônica. Além disso, fornecerá informações de processos dos 1º e 2º graus de jurisdição.

União de esforços e criatividade para melhor atender o cidadão

Tudo começou a partir de uma demanda feita ao Laboratório de Inovação da Justiça Federal da 6ª Região. O protótipo desenvolvido na oficina contou com a participação da OAB/MG, das diretorias das Secretarias Únicas da Subseção Judiciária de Belo Horizonte e do TJDFT. Dessa união de esforços, foi criado o Projeto de Atendimento Multiportas e Multiníveis, que abrange diversas ações necessárias para a melhoria do atendimento prestado ao público. Dentre essas ações, destaca-se o Projeto da Central de Atendimento de Informações Processuais, que contou com o apoio do IluMinas, da Secretaria Geral da Presidência e da gestão da Diretoria do Foro.

O vice-presidente e corregedor, desembargador federal Vallisney Oliveira também participou do projeto. O evento de inauguração da Central foi realizado no térreo do Edifício Antônio Fernando Pinheiro (AFP), do TRF6, e contou com a presença do juiz federal Antonio Francisco do Nascimento, diretor do Foro da Justiça Federal de Primeiro Grau em Minas Gerais; da diretora da subsecretaria da administração do foro, Márcia Ponsa; do diretor da secretaria administrativa do foro, Raimundo Ferreira e do secretário-geral da presidência, Ivanir Ireno.

Fotografia colorida de um grupo de pessoas reunidas ao lado de uma placa.

A Central de Atendimento funcionará nos dias úteis, das 12h às 18h, tanto presencialmente, na Avenida Álvares Cabral, 1807, Santo Agostinho, quanto virtualmente e por e-mail.

A unidade atenderá de forma presencial por ordem de chegada e cada usuário poderá consultar informações relativas a, no máximo, cinco processos judiciais por vez.

A presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes, falou sobre a importância da entrega de uma Central de Atendimento multiportas e multiníveis para a população mineira. “O TRF6 entrega, mais uma vez, para a população uma inovação. A Central de Atendimento é uma iniciativa inovadora no sentido de concentrar todas as formas de atendimento em um local só: presencial, balcão virtual, e-mail e ligação telefônica. Todos serão concentrados na Central de Atendimento. Além disso, ela também atende em níveis, pois atende tanto o 1º Grau como o 2º Grau de jurisdição. Com isso, colocamos o jurisdicionado mais próximo da Justiça. Estou muito feliz porque isso significa a democratização dos nossos serviços, comemorou a presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes.

O juiz federal Antonio Francisco do Nascimento, diretor do Foro da Justiça Federal de Primeiro Grau em Minas Gerais, exaltou a inovação do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) e lembrou que será um atendimento humanizado, abrangendo também as pessoas que estão em situação de rua. “Toda nossa equipe está profissionalmente bem treinada para acolher todos”, frisou o juiz federal.

Para o secretário-geral, juiz federal Ivanir Ireno, a Central irá desburocratizar o acesso à informação retirando o trabalho da entrega de informações das varas e gabinetes e levando para a Central de Atendimento. “A Central irá permitir que as varas e gabinetes dos magistrados possam focar mais e produzir decisões fazendo os processos tramitarem mais rápido”, avaliou o secretário-geral.

Atendimento on-line

O atendimento por e-mail será realizado mediante o preenchimento de formulário próprio, disponível nos portais do TRF6 e da Seção Judiciária de Minas Gerais, no banner “Central de Atendimento”. Cada e-mail deverá conter o pedido de informação de apenas um processo, e o formulário não permitirá anexação de documentos.

Para atendimento virtual, não será necessário agendamento prévio. O acesso será por ordem de entrada na plataforma, onde o tempo máximo de atendimento será de 15 minutos. O usuário deverá retornar à fila para nova solicitação após atingido o limite. A câmera e o microfone deverão, em regra, estar ligados durante todo o atendimento, salvo impossibilidade técnica justificada.

Prêmio vai reconhecer soluções inovadoras para desafios da Justiça

Arte colorida com a marca do Prêmio de Inovação do Poder Judiciário.

Estão abertas, até o dia 26 de julho, as inscrições para a primeira edição do Prêmio de Inovação do Poder Judiciário, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que vai reconhecer ações de aperfeiçoamento dos processos e serviços e dos seus responsáveis; estimular, disseminar e contemplar a busca por soluções inovadoras na prestação de serviços à população. 

Inscreva-se

A submissão de iniciativas para disputa do prêmio deve ser feita por meio de formulário eletrônico que está disponível no endereço. A participação é aberta a magistrados, servidores públicos, funcionários terceirizados, estagiários, juízes leigos, conciliadores e mediadores, além dos jovens aprendizes. Todos devem estar em atividade em órgãos do Poder Judiciário e precisam ter atuado para a implementação de ações inovadoras.  

“O prêmio consiste em um reconhecimento do comprometimento que os tribunais brasileiros têm empregado na inovação da prestação de serviços à população e para fazer com que a Justiça atenda, com criatividade e celeridade, as demandas da sociedade”, avalia a conselheira do CNJ Daniela Madeira. “O prêmio incentivará todos que atuam no Poder Judiciário, em prol do aperfeiçoamento do trabalho do dia a dia, em nome de resultados mais efetivos, com menores custos”, diz a integrante do comitê do concurso e coordenadora do Laboratório de Inovação, Inteligência e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável do Conselho. 

Categorias

O Prêmio de Inovação do Poder Judiciário dará destaque a três categorias: gestão judicial inovadora; tecnologia judicial inovadora; e serviços judiciários inovadores para os usuários. Cada equipe que se inscrever deverá, necessariamente, conter entre três e quinze participantes. O anúncio dos vencedores e o reconhecimento das iniciativas de destaque está previsto para acontecer durante o Encontro Anual de Laboratórios de Inovação do Poder Judiciário, em setembro.  

O Comitê do Prêmio de Inovação do Poder Judiciário ficará responsável pela avaliação e pela classificação das propostas. Para a concessão de pontos, os integrantes desse colegiado levarão em conta a complexidade do desafio a ser solucionado; o processo de inovação; o uso eficiente de recursos; a adoção de parcerias e a participação de usuários; os resultados previstos; e, por fim, o grau de replicabilidade. A lista dos finalistas e dos premiados ficará disponível no endereço https://renovajud.cnj.jus.br.  

Fonte: CNJ

Betim ganha Unidade Avançada de Atendimento

Fotografia colorida de um grupo de pessoas ao lado de uma placa.

No século XVIII, a cidade de Betim era um importante ponto estratégico para o ciclo do ouro em Minas Gerais. Devido ao seu posicionamento geográfico, Betim servia como parada para tropeiros e bandeirantes em busca do ouro. Anos mais tarde, um planejamento estadual destinou à cidade duas funções econômicas adicionais: a industrialização de base e a produção de alimentos para abastecer a população local. Com tanta vocação desenvolvimentista, Betim recebeu, na manhã desta quarta-feira (3/7/2024), uma Unidade Avançada de Atendimento (UAA) do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6). A justiça e o desenvolvimento industrial andarão juntos em Betim.

A Unidade Avançada de Atendimento de Betim abrangerá a área de jurisdição dos municípios de Betim, Florestal, Igarapé, Juatuba, Mateus Leme e São Joaquim de Bicas. Na unidade, serão prestados serviços de atermação, atendimento às partes e advogados, perícias médicas judiciais e audiências por videoconferência.

Atualmente, Betim é um dos maiores polos industriais do Brasil. Em 2024, atingiu seu ápice de desenvolvimento, consolidando-se também como polo logístico. O planejamento urbano da cidade redefine áreas de expansão e zoneamento para novas indústrias, mantendo o ciclo de crescimento econômico.

Fotografia colorida de um homem de óculos falando ao microfone.
Diretor do Foro, juiz federal Antônio Francisco

A presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes, acompanhada do vice-presidente e corregedor geral, desembargador federal Vallisney Oliveira; do desembargador federal Prado Vasconcelos; do diretor do Foro da Seção Judiciária de Minas Gerais, juiz federal Antônio Francisco Nascimento; e do diretor-geral Edmundo Veras, participou da solenidade de inauguração da UAA. Também estiveram presentes o prefeito de Betim, Vittório Medioli, e o procurador-geral do município, Joab Ribeiro Costa, entre outras autoridades.

O diretor do Foro, juiz federal Antônio Francisco Nascimento, ressaltou a importância da inauguração da UAA "dentro da política social desenvolvida pelo Tribunal para alcançar o jurisdicionado, principalmente aquele mais carente que tem dificuldade de chegar aos grandes centros urbanos".

Fotografia colorida de um homem de óculos falando ao microfone.
Desembargador federal Prado Vasconcelos

O desembargador federal Prado Vasconcelos lembrou a história do município de 450 mil habitantes e afirmou: "A instalação da UAA em Betim representa um resgate da dignidade deste polo industrial, disponibilizando o que há de mais moderno na prestação jurisdicional, trazendo justiça para a população operária".

Fotografia colorida de uma mulher de óculos falando ao microfone.
Presidente do TRF6, desembargadora Mônica Sifuentes

Já a presidente do TRF6 lembrou o fato histórico de que, em 1950, durante o governo de Getúlio Vargas, foi instalada no bairro de Citrolândia, em Betim, a Colônia de Santa Izabel, que abrigou por décadas e ainda abriga pessoas portadoras de hanseníase, com todo o estigma social que isso representa. A magistrada revelou ter sido testemunha dessa história e acompanhou o crescimento do município e sua transformação em polo industrial. "Por isso, instalar esta UAA é ver este sonho se tornar realidade. O compromisso do poder executivo, legislativo e judiciário é promover o acesso à justiça, não só em Betim, mas para todos os moradores do entorno", ressaltou.

A Unidade Avançada de Atendimento instalada em Betim ficará subordinada e vinculada, administrativamente, à direção da Subseção Judiciária da capital Belo Horizonte, e judicialmente aos juízos titular e substituto das varas da mesma subseção, para quem serão distribuídos os processos de forma equânime e aleatória, assegurada a compensação de distribuição, se necessário.

Justiça está mais perto de Itabira com inauguração de Unidade Avançada de Atendimento

Fotografia colorida de sete homens e uma mulher ao lado de uma placa de Inauguração da UAA de Itabira.
Da esq. para dir.: diretor do foro da Seção Judiciária de Minas Gerais, juiz federal Antônio Francisco do Nascimento; vice-presidente e corregedor do TRF6, desembargador federal Vallisney Oliveira; vice-prefeito de Itabira, Marco Antônio Gomes; presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes; prefeito de Itabira, Marco Antônio Lage; desembargador federal Miguel Angelo; vereador Bernardo de Souza Rosa; secretário da Fazenda de Itabira, Hugo Henrique Gomes

O nome "Itabira" se origina da antiga língua tupi, significando "pedras erguidas", através da junção dos termos itá ("pedra") e byr ("erguida"). Nessa atmosfera letrista e poética da cidade de Itabira foi erguido um canal entre a justiça mineira e a população, com a inauguração de uma Unidade Avançada de Atendimento (UAA) do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) na cidade.

A inauguração ocorreu na manhã desta terça-feira (2/7/2024) e contou com a presença da presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes; do vice-presidente e corregedor do TRF6, desembargador federal Vallisney Oliveira; do desembargador federal Miguel Angelo de Alvarenga Lopes; do diretor do Foro da Justiça Federal em Minas Gerais, juiz federal Antônio Francisco do Nascimento; do prefeito municipal de Itabira, Marco Antônio Lage, e demais autoridades.

Itabira, berço de Carlos Drummond de Andrade, um dos principais poetas da segunda geração do modernismo brasileiro, agora conta com a Justiça mais perto dela.

Antes da inauguração da UAA, os itabiranos e a população vizinha precisavam deslocar-se até a capital Belo Horizonte, a cerca de 110 quilômetros, para buscar atendimento.

As unidades avançadas de atendimento têm como objetivo garantir o acesso à Justiça Federal em localidades que não tenham uma sede do órgão. Elas representam uma modalidade de justiça itinerante e podem ser instaladas em quaisquer dos municípios englobados na jurisdição da seção judiciária ou subseção judiciária.

A Unidade Avançada de Atendimento de Itabira abrangerá a área de jurisdição dos municípios de Itabira, Itambé do Mato Dentro, Passabém e Santa Maria de Itabira. As perícias médicas de processos em que as partes residam nesses municípios serão realizadas diretamente na UAA de Itabira, sob a coordenação da Central de Perícias da Subseção Judiciária de Belo Horizonte.

A presidente do TRF6 destacou em seu discurso de instalação da nova Unidade a importância do acordo de cooperação entre a Justiça Federal de Minas Gerais e o Município de Itabira.

A desembargadora federal também pontuou: "A UAA é um modelo vitorioso de justiça itinerante, que vem facilitando o acesso à justiça da população de municípios distantes dos grandes centros, alinhado aos parâmetros do Conselho Nacional de Justiça, constituindo-se como modalidade autônoma de unidade judiciária descentralizada e ponto de inclusão digital."

Outro fato relevante foi citado pela magistrada: "A presença da Justiça Federal neste município significará um incremento socioeconômico e financeiro à região, provocado pela própria atividade judiciária, por meio de sentenças proferidas no âmbito previdenciário e de assistência social, implicando pagamento de RPV's e precatórios, bem como a remuneração de perícias feitas nesta localidade."

Itabira é mundialmente conhecida pelas obras do poeta Drummond. Ele imortalizou o sentimento de ter nascido no município no poema "Confidência do Itabirano": "Alguns anos vivi em Itabira. Principalmente nasci em Itabira. Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro. Noventa por cento de ferro nas calçadas. Oitenta por cento de ferro nas almas. E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação."

A poesia de Drummond recebeu destaque de Mônica Sifuentes ao afirmar: "É importante dizer que a instalação desta unidade foi possibilitada pela cooperação, pelas 'mãos dadas' de todos nós em torno de um futuro melhor para esta região. Como nos lembraria o poeta: '...O presente é tão grande, não nos afastemos. Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.” E para encerrar este discurso cito um dos seus mais lindos poemas, que também resume a nossa eterna busca por justiça:"Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo." Concluiu a magistrada.

Fotografia colorida de um grupo de pessoas reunidas em uma sala para uma foto.
Desembargadora federal Mônica Sifuentes ao lado de magistrados, servidores e autoridades de Itabira

Presidente do TRF6 compõe mesa de honra na posse do novo presidente do TJMG

Também foram empossados para o biênio 2024-2026 os três vice-presidentes, o corregedor-geral e a vice-corregedora

Fotografia colorida da mesa de honra da solenidade com várias autoridades.
Crédito: Gláucia Rodrigues/TJMG

O desembargador Luiz Carlos de Azevedo Corrêa Junior tomou posse como presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em cerimônia realizada na segunda-feira (1/7/2024), no Grande Teatro do Palácio das Artes, em Belo Horizonte. Ele é o 56º presidente da história do TJMG nos seus 150 anos de existência.

Fotografia colorida de cinco homens e uma mulher de toga.
Crédito: Gláucia Rodrigues/TJMG

Também tomaram posse o 1º vice-presidente, desembargador Marcos Lincoln dos Santos; o 2º vice-presidente, desembargador Saulo Versiani Penna; o 3º vice-presidente, desembargador Rogério Medeiros; o corregedor-geral de Justiça, desembargador Estevão Lucchesi, e a vice-corregedora-geral de Justiça, desembargadora Kárin Emmerich.

Estiveram presentes na solenidade autoridades dos Poderes Judiciário, Executivo e Legislativo, representantes do Ministério Público do Estado de Minas Gerais, Defensoria Pública de Minas Gerais, políticos, dirigentes empresariais, representantes da sociedade civil, servidores, colaboradores, familiares dos empossados e demais convidados.

A mesa de honra da solenidade foi composta pelo presidente do TJMG, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho; pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema; pelo vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões; pelo presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Tadeu Martins Leite; pela presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia; Também compuseram a mesa de honra o senador Carlos Viana; o deputado federal Duarte Junior; o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman; o presidente da Câmara de Vereadores de Belo Horizonte, Gabriel Azevedo; a presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), Mônica Sifuentes entre outras autoridades.

Dever cumprido

Fotografia colorida de um homem de toga falando em um microfone.
Crédito: Gláucia Rodrigues/TJMG

O desembargador José Arthur Filho disse que deixa a Presidência e retorna integralmente à função jurisdicional. “Com o sentimento do dever cumprido, deixo a atividade administrativa para retornar, integralmente, à função jurisdicional, cônscio da importância singular do Judiciário para ordem pública e o Estado Democrático de Direito”.

Ele também agradeceu a todas e todos que compartilharam o período nestes dois anos de gestão e desejou sucesso aos novos integrantes da direção. “Aos eminentes desembargadores, que assumirão os novos cargos de direção e regerão os destinos do Tribunal no próximo biênio, manifesto os meus votos do mais pleno êxito, na gestão do TJMG, e felicidades no exercício das elevadas funções. Estou certo de que vossas experiências, integridade e dedicação hão de trazer dias gloriosos a essa casa com reflexos positivos para todo o Judiciário”.

Novo presidente

Fotografia colorida de um homem de toga falando em um microfone.
Crédito: Gláucia Rodrigues/TJMG

O presidente empossado Luiz Carlos de Azevedo Correa Junior iniciou o discurso rememorando a trajetória percorrida, desde o período em que concorreu ao concurso para promotor de Justiça em Minas Gerais, ingressando no Ministério Público. Em seguida, saudou as autoridades presentes dos Poderes Judiciário, Executivo e Legislativo e manifestou a honra de ser o 56º presidente da história da corte mineira.

"É uma grande honra receber esse encargo. Desde que ingressei na magistratura mineira, em 1992, tenho orgulho de ser juiz de direito. Dediquei-me, assim como meus colegas, diuturnamente, a prestar a jurisdição e cumprir nossas obrigações com alegria e satisfação. Nunca desejei outra profissão; sempre fui grato por essa missão – seja nas audiências, no júri, nas eleições, ao receber partes e advogados, ou analisando autos físicos em casa. Hoje, a única diferença é a virtualização do processo."

Em seguida, saudou as autoridades presentes dos Poderes Judiciário, Executivo e Legislativo e manifestou a honra de ser o 56º presidente da história da corte mineira.

Presidente TRF6

Fotografia colorida de uma mulher com um sorriso no rosto.
Crédito: Cecília Pederzoli/TJMG

A presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes fez uma saudação especial ao desembargador José Arthur Filho, destacando os avanços e conquistas de sua gestão à frente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Além disso, deu as boas-vindas ao novo presidente do TJMG, desejando-lhe uma administração de sucesso.

"O desembargador José Arthur Filho encerra seu mandato com êxito, deixando como marcas o dinamismo, a inovação e a capacidade para o diálogo. Uma das iniciativas emblemáticas de sua administração foi a interlocução constante com os órgãos do sistema de Justiça - inclusive com o nosso recém-instalado TRF6 -, o que contribuiu para a criação de uma efetiva rede de cooperação judiciária em Minas Gerais. O TRF6 saúda e dá as boas-vindas ao novo presidente do TJMG, desembargador Luiz Carlos Corrêa Junior, desejando-lhe uma exitosa administração. Sua experiência adquirida nas comarcas de Minas Gerais e na Corregedoria-Geral de Justiça o credenciam para uma gestão moderna e eficaz, alinhada ao uso da tecnologia para a melhoria dos serviços, buscando a aproximação do Judiciário com os cidadãos.”

Com informações do TJMG

TRF6 participa da 1ª Oficina de Soluções Fundiárias provida pelo CNJ

Fotografia colorida de quatro homens e uma mulher posados para uma foto. Ao fundo, logomarca do CNJ.

A participação do presidente da Comissão de Soluções Fundiárias no âmbito do TRF6, desembargador federal Prado de Vasconcelos, na 1ª Oficina de Soluções Fundiárias provida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na sexta-feira 27/06, foi um marco significativo para o Tribunal. O evento aconteceu no auditório do CNJ, reunindo magistrados e servidores de diversos tribunais.

Representantes do TRF6 no Evento

Além do desembargador federal Prado de Vasconcelos, estiveram presentes os seguintes membros da Comissão de Soluções Fundiárias: juiz federal Cláudio Henrique Fonseca de Pina; juiz federal João Miguel Coelho dos Anjos e a secretária da Comissão, Anna Camila Andrade Piantino.

O evento foi aberto com uma mensagem do ministro Luís Roberto Barroso sobre a importância dos novos paradigmas introduzidos pela Resolução n. 510/2023 do CNJ. A oficina contou com a participação de representantes de tribunais estaduais e federais de todo o país, e incluiu um mini curso sobre mediação promovido pela Harvard Mediation Clinic. Para a Comissão do TRF6, o evento foi extremamente proveitoso, proporcionando valiosas trocas de experiências e aprendizados que serão muito úteis para o tribunal.

Oficina Foca na Importância do Ouvir para Solucionar Conflitos Fundiários

A empatia, a compreensão e a paciência são fundamentais na construção de soluções para disputas pela terra. O CNJ iniciou a 1ª Oficina de Soluções Fundiárias com esse foco, reunindo experiências no tratamento de ações que envolvem despejos ou reintegrações de posse em imóveis urbanos ou rurais. O auditório do CNJ, em Brasília, recebeu representantes de tribunais de todo o Brasil para o evento, que destacou a importância do ouvir e da mediação como ferramentas eficazes para resolver conflitos fundiários.

Experiência do TJPR

Embora a expertise do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) tenha sido um dos destaques, o foco principal do evento foi na troca de conhecimentos entre todos os participantes. O TJPR compartilhou sua experiência com a Comissão de Soluções Fundiárias, existente desde 2019, que teve um impacto significativo em muitas famílias envolvidas em litígios possessórios. O método de trabalho do TJPR, que inclui visitas técnicas e mediações, serviu como inspiração para outras iniciativas.

Conclusão

A 1ª Oficina de Soluções Fundiárias do CNJ foi uma oportunidade única para o TRF6 e seus representantes, destacando a importância da mediação e da compreensão no tratamento de conflitos fundiários. Com a participação ativa de seus magistrados e servidores, o TRF6 reforça seu compromisso com a busca de soluções justas e eficientes para os litígios possessórios, beneficiando diretamente a sociedade.

Para mais informações sobre o evento, visite o site do CNJ: Oficina foca na importância do ouvir para solucionar conflitos fundiários na Justiça.