Decisão monocrática nega pedido para suspender corrida automobilística em Belo Horizonte

O desembargador Lincoln Rodrigues de Faria do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) negou, de forma monocrática, no dia 24/7/2024, a liminar que pedia a suspensão imediata dos preparativos para a etapa da corrida automobilística Stock Car em Belo Horizonte. É a primeira vez que a capital mineira sedia um circuito automobilístico. O evento tem previsão de acontecer entre os dias 15 e 18 de agosto, no entorno do Estádio Mineirão (na região da Pampulha).

O pedido de liminar partiu da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que alegou que o evento afetaria diretamente as atividades de ensino, pesquisa e extensão da universidade, especialmente o Hospital Veterinário, a Estação Ecológica e o Centro Esportivo Universitário. A universidade federal mineira também afirmou que a corrida produziria grave poluição sonora, intermitente e repetitiva, acima dos padrões legalmente permitidos.

Em sua decisão, o desembargador Lincoln Faria ressalta que as empresas organizadoras obtiveram autorização para a realização do evento, estando ainda em andamento as tratativas para a concessão da licença. Ele também destacou a proximidade da corrida, prevista para o próximo mês de agosto, e o impacto financeiro que um possível cancelamento poderia causar.

Além disso, o desembargador aponta que “nota-se que tanto o município de Belo Horizonte quanto as empresas organizadoras do evento envidam esforços conjuntos para que não ocorra qualquer dano ao meio ambiente (fauna e flora). Desde as primeiras tratativas para a realização do evento esportivo, há a preocupação de redução do ruído para as áreas adjacentes da corrida, notadamente quanto ao Hospital Veterinário, Biotério de Cães, Biotério de Macacos, Biotério Central, Escola de Veterinária e demais receptores sensíveis da UFMG.”

Trajeto da corrida

A reta principal do trajeto será na avenida Coronel Oscar Paschoal, entre o Centro Esportivo Universitário (CEU) e o hall de entrada do Estádio. Os carros partirão em direção à avenida Antônio Abrahão Caram e continuarão em direção à avenida Rei Pelé.

Diversas estruturas temporárias serão movimentadas para a realização do evento. Cerca de sete quilômetros de gradis e três quilômetros de blocos de concreto serão posicionados em todo o circuito.

Após contornar o Mineirão, os carros subirão a avenida Presidente Carlos Luz até próximo ao trevo do bairro Ouro Preto. Ali, os pilotos farão uma curva de 180 graus para retornar e voltar “na contramão” para o início do circuito, de volta à avenida Coronel Oscar Paschoal.

Duração do evento

A realização do Campeonato Brasileiro de Stock Car Pro Series na cidade de Belo Horizonte tem previsão de cinco edições consecutivas, sendo uma vez por ano, com duração de quatro dias cada.

Como a decisão foi monocrática — tomada por apenas um magistrado — ela cabe recurso.

Processo: Agravo de Instrumento número 6006056 98.2024.4.06.0000/MG

Mulheres do Jurídico e da Diplomacia falam sobre conquistas e liderança feminina

Da esq. para dir.: cônsul dos E.U.A. Katherine Ordoñez; ministra do TSE, Edilene Lobo; presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB, Isabela Damasceno; presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes

Quatro mulheres que atualmente ocupam os cargos de ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), cônsul dos Estados Unidos da América (EUA) e presidente da Comissão de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) participaram, na noite desta quarta-feira (24/7/2024), do evento "Eleições, autoridade e liderança institucional: na perspectiva delas". São elas: a desembargadora federal Mônica Sifuentes; a ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edilene Lobo; a cônsul dos E.U.A. Katherine Earhart Ordoñez e a presidente da Comissão de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil, Isabela Damasceno. Essas mulheres são donas de histórias de muita luta, conquistas e de muitos enfrentamentos a vários tipos de preconceitos.

A presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes, iniciou sua fala lembrando que a ministra Edilene Lobo representa um “divisor de águas” nos tribunais superiores por ser uma mulher negra em um ambiente extremamente machista (que é a Justiça Eleitoral). “E mais do que isso, fazer desse posto de ministra um instrumento da sua luta, é o que faz com que Edilene Lobo seja tão especial”, afirmou a presidente do TRF6.

A desembargadora federal e presidente do TRF6, Mônica Sifuentes, apontou que o “olhar feminino, seja na Política, seja na Administração Pública ou privada, compreende o poder da vulnerabilidade. Esse poder é decidir se na vida você vai ficar na plateia ou se vai descer para a arena. Quando você decide que irá para a arena, você se torna vulnerável porque você é objeto da crítica das pessoas. Você, vencendo ou perdendo, irá sofrer críticas e ser observado. Mas você tem que saber que é ali na arena que as coisas acontecem. É quando você vai para a arena que você diz que eu posso perder ou ganhar, mas eu vou lutar. Quando você vai para a arena, você está no jogo. Quando cada uma de nós, mulher, decide estar no jogo nós então podemos construir alguma coisa melhor", explicou a presidente.

A primeira mulher negra a ocupar o cargo de ministra do Tribunal Superior Eleitoral, Edilene Lobo, afirmou em seu discurso que nenhum posto de poder que alguém ocupe é da pessoa, e sim da coletividade. "Tem que ser coletivo", afirmou a ministra.

Já a cônsul dos E.U.A., Katherine Earhart Ordoñez, falou sobre sua experiência de Diplomacia fora dos Estados Unidos da América e seu importante papel feminino no cargo.

Mulheres pioneiras

A desembargadora federal Mônica Sifuentes é a primeira mulher a presidir o TRF6 e a ministra Edilene Lobo é a primeira mulher a ser nomeada como ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

São maravilhosas conquistas para a história das mulheres na justiça brasileira! Em ambientes extremamente machistas, elas destacaram-se pela sua competência e talento. Que seus exemplos inspirem ainda mais mulheres a ocuparem espaços de liderança e destaque em nossa sociedade!

Juntas somos mais fortes!

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TRF6 oferece suporte integral à servidora Luciene Aparecida Pereira Costa Amorim

No dia 11 de julho de 2024, a servidora Luciene Aparecida Pereira Costa Amorim sofreu um grave acidente no elevador do edifício Antônio Fernando Pinheiro. Desde então, o Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), por meio da Subsecretaria de Assistência à Saúde (SUASA), tem prestado toda a assistência necessária para garantir sua recuperação e bem-estar.

Luciene recebeu os primeiros cuidados no Hospital João XXIII, referência em atendimento a politraumatizados, onde passou pela primeira cirurgia ortopédica para alinhamento da fratura exposta na perna direita. No dia seguinte, foi transferida para o Hospital Orizonti, apoiada pela médica Juliana Cristina de Oliveira Flister, auditora do Pro-Social, posteriormente sendo transferida para o Hospital Orizonti.

O referido hospital é reconhecido por sua excelência em serviços assistenciais, possui uma equipe de referência em ortopedia. Desde então, Luciene está sendo acompanhada por equipes de ortopedia e traumatologia, tendo passado por uma segunda intervenção no dia 14 de julho. Uma nova cirurgia corretiva está prevista para ocorrer no dia 18 de julho.

A servidora tem recebido um acompanhamento de excelência da equipe médica do Hospital Orizonti e do Tribunal. O TRF6 agradece à SUASA pelo dedicado suporte, com especial menção à diretora Cristina Mendes de Aguiar e à médica Juliana Cristina de Oliveira Flister. Agradecemos também às equipes médicas e de enfermagem do Hospital Orizonti pelo cuidado e profissionalismo.

Além do acompanhamento ortopédico e traumatológico, Luciene está recebendo assistência psicológica tanto do hospital quanto do Tribunal. A equipe de saúde do TRF6 continua prestando suporte integral à servidora e seus familiares. A dedicação e o cuidado demonstrados reforçam o compromisso do Tribunal com o bem-estar de seus colaboradores em momentos de adversidade, destacando a atuação do TRF6 como um exemplo de atenção e responsabilidade com seu corpo funcional.

Quem foi Nelson Mandela?

Nelson Rolihlahla Mandela nasceu em 18 de julho de 1918 e foi um ícone da luta pela igualdade na África do Sul. Conhecido como Madiba, ele enfrentou o apartheid, um regime de segregação que dividiu seu país por décadas. Mandela, nascido em uma família aristocrática, uniu influências culturais europeias e africanas em sua jornada intelectual.

Na década de 1940, Mandela se juntou ao Congresso Nacional Africano (CNA), lutando incansavelmente pelos direitos dos negros. Sua defesa da desobediência civil marcou uma resistência pacífica contra leis discriminatórias. Mas diante da crescente repressão, Madiba e seus colegas adotaram táticas mais diretas, formando um braço armado do CNA.

Preso por 27 anos devido à sua luta, Mandela emergiu como um símbolo global de justiça. O fim do apartheid nos anos 90 trouxe-o à liberdade e, em 1994, ele se tornou o primeiro presidente negro da África do Sul, promovendo reconciliação e unidade nacional.

Seu legado transcende fronteiras, inspirando gerações com palavras como: "As pessoas são ensinadas a odiar e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar, porque o amor é algo mais natural para o coração humano do que seu oposto."

Nelson Mandela faleceu em 5 de dezembro de 2013, aos 95 anos, deixando um mundo transformado pela sua coragem e visão de um futuro mais justo.

Assistência psicológica disponível para colaboradores da Justiça Federal em Belo Horizonte

A Subsecretaria de Assistência à Saúde (SUASA) informa que está disponível um serviço de assistência psicológica para atender ao corpo funcional e colaboradores da Justiça Federal em Belo Horizonte. Esta iniciativa visa proporcionar apoio a todos que estejam sentindo insegurança em usar os elevadores do edifício Antônio Fernando Pinheiro, após o acidente ocorrido no dia 11 de julho de 2024.

As vítimas do acidente já foram contactadas pelas psicólogas do Tribunal no dia seguinte ao ocorrido. As profissionais estão prontas para acolher não só as pessoas diretamente envolvidas, mas também qualquer colaborador que tenha sofrido traumas ou que possa vir a desenvolver alguma demanda de saúde mental decorrente do incidente.

O serviço de assistência psicológica está à disposição para todos que necessitarem de apoio. Não hesite em buscar ajuda.

Agende sua consulta: 31 3501-1378

Presidente do TRF6 recebe representantes do SITRAEMG para tratar de problemas com elevadores

Na terça-feira 16/07/2024, a presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), desembargadora federal Mônica Sifuentes, recebeu representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal (SITRAEMG) para discutir as medidas adotadas após o acidente com uma servidora em um dos elevadores do Edifício Antônio Fernando Pinheiro, sede do TRF6.

A presidente destacou a importância do diálogo: "É confortante saber, como gestora, que podemos construir soluções em conjunto com representantes e servidoras/es. Estou aqui para ouvir as reivindicações de vocês”, afirmou na abertura do encontro.

Os/As sindicalistas relataram reclamações frequentes sobre os elevadores do TRF6. Um/Uma representante do sindicato enfatizou a necessidade de uma solução conjunta: "Queremos uma solução. Sinceramente, já tropecei saindo do elevador. São poucas as vezes que venho aqui e não tenho algum problema."

O diretor-geral do TRF6, Edmundo Veras, apresentou um panorama das ações realizadas: "A última modernização mais significativa dos elevadores foi em 2006. Após a instalação do Tribunal, fora a manutenção regular, contratamos uma atualização da parte eletrônica com o orçamento disponível. Algumas atualizações, como os displays de identificação dos andares, estão em andamento."

Também foi destacado que a próxima modernização já tem previsão no orçamento de 2025: "Incluímos a modernização dos elevadores no plano de obras de 2025, aprovado pelo plenário administrativo em maio do ano corrente. Apesar das restrições orçamentárias, a prioridade foi dada e as providências já estão sendo tomadas. Para que os recursos programados para 2025 sejam gastos, a contratação tem que começar a tramitar ainda no início deste semestre.”

Além disso, Veras esclareceu que há contrato de manutenção vigente, com vistoria periódica de técnico/a de elevador e engenheiro/a mecânico/a, que a necessidade de dotar o Tribunal de servidor dessa especialidade foi incluída no pedido de cargos apresentado ao Conselho da Justiça Federal há alguns meses e que a Comissão de Concurso previu o cargo de engenheiro/a mecânico/a em seus estudos apresentados como fundamento para a contratação da banca, concluído em maio.

A presidente Mônica Sifuentes encerrou a reunião reafirmando seu compromisso com a segurança e bem-estar de todas as pessoas que utilizam as instalações do TRF6: "Estamos empenhadas/os em resolver esses problemas de forma colaborativa e eficaz, garantindo um ambiente seguro para todas/os."

Também participaram do encontro o juiz federal em auxílio à presidência, Guilherme Doehler, o diretor-geral, Edmundo Veras, e a assessora-chefe da ASCOM, Vera Carpes.

Escola de Magistratura do TRF6 promove seminário "Inteligência Artificial"

Evento: Seminário "Inteligência Artificial"

Inscrições: https://educa.enfam.jus.br/inscricao-inteligencia-artificial

Data: 28 de agosto

Horário: 14h às 18h 

Local: Auditório do Edifício Antônio Fernando Pinheiro, Avenida Álvares Cabral, 1805 - Belo Horizonte/MG

Modalidade: Presencial

Desembargador federal Ricardo Machado Rabelo recebe homenagem pela condução dos trabalhos da Mesa de Repactuação junto ao TRF6

Desembargador federal Ricardo Machado Rabelo ao lado da esposa (à esquerda) e da presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes (à direita)

O governador Romeu Zema presidiu, nesta terça-feira (16/7), em Mariana, na região Central do Estado, a cerimônia oficial em comemoração ao Dia de Minas. Nesta data, simbolicamente, a capital do Estado é transferida para Mariana, primeira capital mineira, que comemora 328 anos de fundação em 2024. A data foi marcada pela entrega da “Medalha do Dia de Minas” – uma homenagem a pessoas e instituições com atuação em defesa dos atingidos pela tragédia de Mariana. A entrega das honrarias foi realizada na Praça Minas Gerais, a programação teve início com uma missa solene na Igreja de Nossa Senhora do Carmo.

Neste ano, a tradicional Medalha Dia do Estado de Minas Gerais tem um objetivo ainda mais nobre. Entre pessoas, instituições, organizações e representantes da sociedade civil homenageadas, também vão estar nomes com atuação em defesa de uma repactuação justa do acordo referente à tragédia de Mariana.

Há quase uma década, as famílias das vítimas, atingidos e todos os prejudicados direta e indiretamente pelo desastre aguardam por uma repactuação justa e adequada que proporcione a reparação integral pelos danos causados.

A presidente do TRF6, desembargadora federal Monica Sifuentes, destacou a importância de reconhecer os esforços daqueles que, incansavelmente, trabalham pela justiça e pela recuperação das comunidades afetadas. "Este é um momento de celebração da nossa história, mas também de reflexão sobre nosso papel na construção de um futuro mais justo e solidário para todos os mineiros", afirmou.

Foto: Dirceu Aurélio / MG

Entre os homenageados, estava o desembargador federal Ricardo Machado Rabelo, coordenador da Mesa de Repactuação do Caso Mariana junto ao TRF6. Sua atuação tem sido fundamental na busca por soluções que garantam a reparação e o apoio às vítimas. "O trabalho de repactuação é complexo e exige comprometimento. Estamos empenhados em garantir que os direitos dos atingidos sejam plenamente respeitados e que a justiça seja feita", declarou Rabelo.

Mariana, a primeira cidade de Minas Gerais e conhecida como o "berço da civilização mineira", foi o cenário perfeito para celebrar a história e a resiliência do povo mineiro. Desde os tempos coloniais, Minas Gerais tem se destacado por suas contribuições históricas e culturais, sendo palco da Inconfidência Mineira e lar de ilustres inconfidentes.

O TRF6 deseja que este 16 de julho seja uma oportunidade para celebrar, refletir e compartilhar o amor por Minas Gerais. Viva Minas Gerais, terra de montanhas, coragem e hospitalidade!

#OdiadeMinasGerais #TRF6 #MinasGerais #Mariana #CulturaMineira #Justiça #Resiliência

Nota Técnica do Centro Local de Inteligência e primeiro IRDR do TRF6: Avanços Judiciais em Minas Gerais

O NUGEPNAC (Núcleo de Gerenciamento de Precedentes e Ações Coletivas) do TRF6, com o objetivo de oferecer apoio na gestão de precedentes, preparou um informativo contendo as teses mais recentes fixadas pelos Tribunais Superiores, súmulas, afetações, notícias da atuação dos Centros de Inteligência do Poder Judiciário, resenhas de eventos relacionados ao sistema de precedentes, entre outros.

Na 5ª edição do Informativo de Precedentes do NUGEPNAC/TRF6, publicada no mês de julho/2024, destaca-se a Nota Técnica 02 do Centro Local de Inteligência e o primeiro Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR) julgado pelo Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6).

A Nota Técnica, elaborada pelo Centro Local de Inteligência, destaca-se por oferecer uma visão abrangente e estratégica das questões judiciais mais relevantes, contribuindo para a eficiência e a uniformização das decisões judiciais em nossa jurisdição. Este documento é um exemplo claro do compromisso da Seção Judiciária de Minas Gerais em aprimorar continuamente os processos e garantir a celeridade e a justiça em suas deliberações.

O primeiro IRDR julgado pelo TRF6 representa um avanço significativo na harmonização das decisões judiciais e na resolução de demandas repetitivas. Este julgamento pioneiro tem o potencial de reduzir o volume de processos semelhantes, proporcionando maior segurança jurídica e previsibilidade para as partes envolvidas.

Este informativo busca divulgar esses acontecimentos, ressaltando sua importância para o sistema judiciário e seu impacto positivo na sociedade.

Com essas ações, o TRF6 e a Seção Judiciária de Minas Gerais reafirmam seu compromisso com a inovação e a excelência na prestação jurisdicional.

Portal Migalhas publica artigo assinado pelo desembargador federal Grégore Moreira de Moura

Inteligência artificial e Processo Penal
Grégore Moreira de Moura

A IA pode melhorar nossa vida e o processo penal, mas não devemos esquecer seu caráter instrumental e jurídico-científico.

A Inteligência Artificial como mecanismo de uma aproximação da racionalidade decisional aos algoritmos têm gerado inúmeras consequências na vida das pessoas. Mídias sociais, comportamentos, marketing, cultura, política, economia, enfim, toda a sociedade passa a ser controlada e direcionada por meio de obtenção de dados íntimos e privados, sem que tenhamos em contrapartida uma educação digital acoplada ao conhecimento sobre tais temas, o que gera enormes desafios.

O Direito, como querem alguns que acreditam no seu controle abstrato, formal, normativo e coercitivo, vira a panaceia para a busca desenfreada de um controle incontrolável assolapado pela modernidade líquida.

O que parecia ser ficção no famoso desenho animado dos Jetsons lançado há 60 anos, passsa a fazer parte do nosso dia a dia como projetos para carros voadores, teletrabalho, reuniões por videoconferência, robôs, relógios inteligentes, impressoras, turismo espacial, dentre outras tecnologias.

Nem mesmo os mais otimistas do estúdio Hanna-Barbera (criadores do desenho) imaginavam que tudo chegaria tão rápido ao nosso quotidiano.

Todavia, invocar Durkheim é preciso: os períodos de grande mudanças sociais geram aumento da criminalidade, tanto nos momentos de depressão social e econômica, quanto nos de grande expansão.

E nas ondas criminológicas influenciadas pela tecnologia, os crimes cibernéticos ocupam papel de protagonismo, não só pela quantidade anômica de seus números estarrecedores, como também por serem meio e instrumento para garantir a segurança jurídica dos dados automatizados.

O processo penal, com efeito, não pode ficar desconectado desta realidade. Há poucos anos se discutia se ele seria compatível com o processo eletrônico em virtude da (im)possibilidade de respeito às garantias jurídico-penais. A pandemia do COVID-19 acelerou bastante essa tendência (recorde-se o debate sobre a possibilidade de realização de audiência eletrônica de custódia).

Imaginemos então, como os Jetsons, o que acontecerá com o processo penal no futuro, já tendo por base o que vem acontecendo no presente.

A quebra do domicílio virtual1 se torna a "rainha das provas", ou seja, a paridade de armas vira ficção jurídica, pois cai por terra o direito de mentir e o outrora famoso álibi. Se a acusação, por meio de quebra de sigilio telemático e de softwares meticulosos com recursos de IA já sabe tudo (localizações, gostos, compras, fotos íntimas, conversas, etc), o interrogatório vira um ato vinculado de confirmação de dados pré-selecionados.

E o ônus da prova, como ficaria? Todas as presunções do processo penal se tornam jure et de jure? Como ficaria o artigo 156 do nosso CPP? E a análise dos elementos subjetivos que não seriam possíveis aferir com dados automatizados? Ou vamos também presumí-los com a extração algorítmica?

A sentença penal seria um silogismo algorítmico capenga, pois teria tese e a síntese, já que a antítese já se foi há tempos, pois o ato de decidir seria vinculado por dados tabulados. Clique # para legítima defesa ou * para estrito cumprimento do dever legal.

Ficaria "fácil"aplicar o artigo 59 do CP, pois não? Simplesmente seria um formulário a la Google para definir personalidade, consequências, motivos  em caixinhas de marcar X. Chamaríamos de análise subjetiva do tipo formular. Facilita bem a vida do juiz, haja vista os inúmeros conceitos de personalidade advindos da psicologia, correto? A simplificação tecnológica do não simplificável. Quem sabe a neurociência algorítmica resolve a equação, para acabar com os chavões como "personalidade voltada para o crime" e cria a certeza almejada: "personalidade criminosa formular comprovada".

E as reavaliações automáticas da prisão preventiva, previstas no artigo 316, parágrafo único do CPP? Bingo, teremos um software com AI que já tem todo o perfil do preso, seu comportamento enquadrado nas tipologias neurocientíficas e alimentado por conceitos advindos de Chatbox que analisaram previamente as notícias farejadas da imprensa e de outros pontos na nossa rede mundial de computadores. Basta ver a bandeirinha verde ou vermelha no canto esquerdo da tela, com a sugestão do modelo "revogo a prisão preventiva" ou "mantenho a prisão preventiva".

Seria o retorno da Escola Positiva de Lombroso? Algorítimos deterministas com pitadas de análise de periculosidade extraída de dados antropológicos e comportamentais?

Não se assustem se em algum tempo, uma mera leitura da íris trace um perfil completo de um suposto criminoso. Ora, a prova científica fica irrefutável. Embora, Karl Popper diria o contrário, isto é, o que caracteriza a ciência é justamente a refutabilidade.

Então fica o alerta, a IA, como toda tecnologia, pode melhorar e muito nossa vida e o processo penal, todavia, quanto ao processo penal não podemos nos descurar do seu caráter instrumental e jurídico-científico, pois passamos por momentos de endeusamento de inovações tecnológicas que viram questão de fé. E fé não combina com provas!

Há teorias que dizem que a internet estará morta em breve, já que será pautada por interações cada vez mais algorítmicas que humanas. Se isso vai acontecer não sabemos, mas uma coisa é certa, nossas garantias constitucionais não podem ser algorítmicas e desumanas, pois ainda que o processo seja eletrônico ele representa vidas.

Do contrário, invoquemos Carl Sagan quando dizia: "O universo não foi feito à medida do ser humano, mas tampouco lhe é adverso: é-lhe indiferente".

Não sejamos indiferentes!

Fonte: Portal Migalhas

Minas Gerais: Terra de Trem bão e Coração Grande

O Dia de Minas gerais, celebrado hoje é um marco importante na trajetória histórica que reconhece Mariana como a capital simbólica, destacando seu significado cultural e papel central na formação do estado e da identidade mineira. Entre as muitas joias históricas do estado, Mariana foi primeira cidade de Minas Gerais e é reconhecida como o “berço da civilização mineira”. Ao comemorar Mariana como um dos primeiros marcos de Minas, celebramos não apenas suas conquistas passadas, mas também sua resiliência e seu compromisso com a preservação de suas tradições.

Desde os tempos coloniais, Minas Gerais se destaca pela sua história rica e diversificada. Foi palco da Inconfidência Mineira, um dos primeiros movimentos pela independência do Brasil, e berço de figuras ilustres como Tiradentes, símbolo da luta pela liberdade. As cidades históricas, com suas igrejas barrocas e ruas de pedra, contam histórias de um passado vibrante e de uma cultura que se mantém viva até hoje.

A gastronomia mineira é outra marca registrada do estado. Pratos como pão de queijo, frango com quiabo e o tradicional café coado são símbolos da hospitalidade mineira e do modo de vida simples e acolhedor. Cada prato conta uma história de tradição, de famílias reunidas em torno da mesa, de receitas passadas de geração em geração.

Além da riqueza cultural e histórica, Minas Gerais é também um gigante econômico. Com suas vastas reservas de minerais e uma indústria diversificada, o estado desempenha um papel crucial no desenvolvimento do país. Mas, mais do que isso Minas é um estado que valoriza sua gente, suas raízes e tradições

O TRF6 deseja que este 16 de julho seja uma oportunidade para celebrar, refletir e compartilhar o amor por Minas Gerais, um estado onde a história se entrelaça com o presente em uma harmonia de cores, sabores e histórias inspiradoras. Viva Minas Gerais, terra de montanhas e tradições, de coragem e hospitalidade!

TRF6 institui protocolo de ações para enfrentar violência contra a mulher

Na manhã desta segunda-feira (15/7/2024), a presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), desembargadora federal Mônica Sifuentes, assinou Portaria para instituir uma série de ações para o enfrentamento da violência contra a mulher. A Portaria número 150/2024 abrangerá todas mulheres que trabalhem ou prestem serviço no âmbito da 6ª Região: estagiárias, funcionárias terceirizadas, ocupantes de cargos em comissão, servidoras efetivas e magistradas.

O documento esclarece que configura-se violência doméstica e familiar contra magistrada, servidora, terceirizada ou estagiária qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial nos seguintes locais: na unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas; no âmbito familiar, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa; em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

Formas de violência contra a mulher

São formas de violência doméstica e familiar: a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal; a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação.

Além disso, são formas de violência contra a mulher: a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, por meio de força, ameaça ou constrangimento físico ou moral; a violência patrimonial, entendida como qualquer ação que envolva retirar o dinheiro conquistado pela mulher com seu próprio trabalho, assim como destruir qualquer patrimônio, bem pessoal ou instrumento profissional; e a violência moral, entendida como qualquer ação que desonre a mulher diante da sociedade com mentiras ou ofensas, incluindo as condutas que configurem calúnia, difamação ou injúria.

O protocolo implantado hoje se efetivará por meio das seguintes medidas preventivas, sem prejuízo de outras iniciativas: auxiliar na conscientização da mulher, vítima ou potencial vítima de violência doméstica e familiar, por meios internos (campanhas, publicações, correspondências eletrônicas, informativos, entre outros); e divulgar, de maneira ampla, os canais de denúncia, atendimento e suporte existentes no âmbito da Justiça Federal da 6ª Região, da Rede de atendimento da mulher vítima de violência doméstica e familiar, bem como os canais de contato em caso de emergência.

O protocolo prevê ainda: fomentar a elaboração e a divulgação dos protocolos de identificação, prevenção e primeiras medidas a serem tomadas, inclusive no tocante às violências psicológica e moral; propor a formalização de parcerias para o atendimento jurídico e psicológico; propor a formalização de parcerias para incentivo à pesquisa sobre violência doméstica e familiar; propor a colaboração com as demais instituições envolvidas na prevenção e no combate à violência contra a mulher, fomentando a celebração de termos de cooperação e parceria com outros órgãos, a fim de tornar mais céleres e eficazes as medidas de segurança implementadas; e fomentar a realização de evento anual sobre a temática.

Números alarmantes em Minas Gerais

A violência doméstica contra a mulher em Minas Gerais é uma questão crítica que merece nossa atenção urgente! Nos dois primeiros meses de 2024, o Estado registrou uma média alarmante de 411 casos diários de agressões contra mulheres, totalizando 24.676 ocorrências no Estado de Minas Gerais. Esse número reflete uma tendência preocupante que precisa ser enfrentada com medidas eficazes.

As estatísticas da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) indicam um aumento consistente nos casos de violência doméstica e feminicídios de 2021 a 2024. Em 2023, foram registrados 58 feminicídios até fevereiro, sendo 15 consumados.

A percepção da população também é alarmante, com 73% das mulheres mineiras acreditando que a violência de gênero aumentou no último ano.

Para combater essa realidade devastadora, o governo e entidades têm implementado iniciativas importantes, como a Casa Lilian. Criada pelo Ministério Público de Minas Gerais em agosto de 2023, a "Casa Lilian" (ou Centro Estadual de Apoio às Vítimas) atende de forma humanizada vítimas diretas e indiretas de crimes dolosos contra a vida, violência sexual e crimes de ódio e racismo.

A casa de apoio leva o nome da servidora do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) Lilian Hermógenes da Silva, assassinada em 23 de agosto de 2016 a mando do ex-marido.

Contatos da Casa Lilian

Telefone: (31) 3768-1527
Celular WhatsApp: (31) 98449-3655
E-mail: casalilian@mpmg.mp.br
Horário de funcionamento: 10h às 18h

Juntos, podemos e devemos criar um ambiente seguro e justo para todas as mulheres de Minas Gerais.

Denuncie! Não se cale!

Inscrições abertas para o 1º Congresso de Direito Previdenciário da Escola de Magistratura do TRF6

Evento: 1º Congresso de Direito Previdenciário da Escola de Magistratura do TRF6 em parceria com a Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (EJEF)

Inscrições: https://educa.enfam.jus.br/inscricao-i-congresso-de-direito-previdenciario

Data: 09 de agosto

Horário: das 9h às 18h

Local: Auditório do Tribunal Pleno do TJMG, Avenida Afonso Pena, 4001 - Serra - Belo Horizonte/MG. 

Modalidade: Presencial

Acidente com elevador no TRF6

Acidente

Na noite de 11 de julho de 2024, um acidente envolvendo um dos elevadores do prédio Antônio Fernando Pinheiro do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) resultou em sete servidores presos entre o andar térreo e o subsolo. Durante o episódio, uma servidora tentou sair pelo vão entre os andares e teve seu pé comprimido pela porta do elevador, sofrendo fraturas.

Resposta Imediata

A servidora ferida recebeu socorro imediato e foi submetida a uma cirurgia para estabilização e alinhamento da fratura. Atualmente, ela está em condição estável, recuperando-se da lesão. A família da servidora foi amparada e expressou reconhecimento pelo apoio recebido do TRF6. Na manhã de hoje, será realizada a transferência para outro hospital, onde ela receberá novos cuidados e passará por nova cirurgia corretiva. O TRF6 continuará prestando assistência à servidora e sua família.

Suporte aos Demais Servidores

O TRF6 oferecerá suporte psicológico aos outros servidores que estavam no elevador durante o acidente, garantindo o acompanhamento necessário para lidar com o trauma causado.

Situação dos Elevadores

Os técnicos realizaram a liberação dos dois elevadores localizados no lado direito do prédio, enquanto trabalham no alinhamento de um dos elevadores do lado esquerdo, que deverá ser liberado ao longo da manhã. O elevador envolvido no acidente permanecerá isolado até a conclusão da perícia. Ressaltamos que todos os elevadores do TRF6 passam por manutenção regular, possuem autorização de uso expedida por engenheiro qualificado e têm recebido melhorias constantes ao longo dos anos. De toda a forma, será aperfeiçoada a comunicação relativa aos procedimentos de segurança associados ao uso desse meio de transporte.

Esta nota técnica é parcial, aguardando informações completas da perícia. No entanto, garantimos que todas as medidas preventivas e corretivas estão sendo tomadas para assegurar a segurança e o bem-estar de todos os servidores e visitantes do TRF6. A administração do TRF6 reitera seu compromisso com a segurança e bem-estar de seus servidores e tomará todas as medidas necessárias para evitar que acidentes como este voltem a ocorrer.

A Administração comunica que diante da situação crítica vivida ontem, os servidores e colaboradores que não se sentirem confortáveis para trabalhar presencialmente no dia de hoje poderão trabalhar em modalidade remota.

Oficiais de justiça terão funções adequadas à nova realidade digital

Com o surgimento de novos sistemas eletrônicos, as funções dos oficiais de justiça serão adaptadas à nova realidade. O juiz federal Reginaldo Márcio Pereira Lopes, membro da comissão temporária para avaliação das atribuições dos oficiais de justiça, informou durante a reunião da comissão realizada nesta quarta-feira (10/7/2024).

O magistrado explica que diante das dificuldades e carências enfrentadas principalmente em relação aos recursos humanos no TRF6, a comissão estudou formas de reaproveitar servidores. Com isso, algumas novas funções serão atribuídas aos oficiais de justiça, conforme avaliado pela comissão da PORTARIA PRESI 12/2024.

Depois de muitos debates e pesquisas, a comissão verificou a necessidade de atribuição de novas tarefas para os oficiais de justiça. Dentre elas está o aproveitamento dos oficiais no apoio às Varas de Execução Fiscal e Extrajudicial operando sistemas eletrônicos de pesquisa e de bens. Outra função que seria atribuída aos oficiais é o apoio na Secretaria dos Juizados na intimação das partes.

O diretor da Secretaria Única de Execução Fiscal de Belo Horizonte, Marco Antônio Pereira Silva explicou: “além dos Oficiais de Justiça, cumprirem os mandados externos e todas as competências que já realizam, também irão fazer pesquisas patrimoniais e bloqueios nos sistemas eletrônicos, aliviando a secretaria que hoje tem centenas, talvez milhares de decisões em cumprimento dessas determinações de bloqueio eletrônico. O trabalho será mais online e estará mais ligado às novas tecnologias”, detalhou.

A oficiala de justiça Juliana Santana Rick lembrou que os oficiais de justiça no Brasil estão numa fase de estudar novas possibilidades diante dos avanços tecnológicos. "A comissão surgiu para estudar essas possibilidades e regulamentar o que já está previsto no novo provimento geral do TRF6. São novas atribuições ligadas principalmente às pesquisas patrimoniais", explicou.

A presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes, instituiu a comissão em 12 de abril de 2024. A Comissão é presidida pelo desembargador federal e corregedor geral, Vallisney de Souza.

Presidente Mônica Sifuentes e juiz federal Osmane Antônio dos Santos participam de entrevista sobre justiça restaurativa

A presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), desembargadora federal Mônica Sifuentes, e o juiz federal da 1ª Vara da Subseção Judiciária de Uberlândia, Osmane Antônio dos Santos, participaram do Programa Interlocução, produzido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e exibido na TV Justiça. A entrevista foi ao ar no dia 10 de junho.

Durante o programa, os magistrados discutiram a implementação e os avanços da prática da justiça restaurativa no TRF6. Esta abordagem busca promover a reparação de danos e a reintegração social, ao invés de focar exclusivamente na punição dos infratores. A desembargadora federal Mônica Sifuentes destacou a importância dessa metodologia para a resolução de conflitos de forma mais humanizada e eficaz. Já o juiz federal Osmane Antônio dos Santos compartilhou exemplos práticos e os benefícios observados em casos atendidos pela 1ª Vara da Subseção Judiciária de Uberlândia.

A entrevista ressaltou o compromisso do TRF6 com a inovação e a busca por soluções que atendam às necessidades da sociedade, promovendo a justiça de forma mais inclusiva e participativa.

A participação no Programa Interlocução reforça a relevância e a atualidade das ações do TRF6, evidenciando o empenho de seus magistrados em fomentar práticas que contribuam para a pacificação social e a eficiência do sistema judiciário.

Justiça mineira reafirma responsabilidade federal sobre questões indígenas

Arte colorida com a imagem de um índio falando em um megafone. Ao lado, o seguinte texto: Questões Indígenas responsabilidade federal.

Em sessão de Plenário Virtual realizada entre os dias 1º e 7 de julho de 2024, o Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) reafirmou que a esfera do poder público executivo responsável pelas medidas próprias de proteção do povo indígena é a federal, merecendo destaque para a União e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). A sentença veio após o julgamento de recurso de apelação interposto pelo Ministério Público Federal (MPF) pleiteando a condenação do Estado de Minas Gerais ao pagamento de indenização por danos morais e materiais em benefício do povo indígena denominado Maxakali. O fundamento era de que o Estado de Minas Gerais estaria sendo omisso diante da venda ilegal de bebidas alcoólicas para a comunidade nos municípios de Santa Helena, Maxacalis, Águas Formosas e Bertópolis (todos municípios mineiros), além do município de Batinga (no Estado da Bahia).

O desembargador federal Miguel Angelo é o relator do processo. Em seu voto, ele salientou que "qualquer omissão relativa ao dever de conscientização da comunidade quanto ao uso indiscriminado de bebida alcoólica, bem como quanto ao próprio combate ao crime de venda de bebida alcoólica à comunidade indígena é de responsabilidade da União, posto tratar-se diretamente de interesse indígena, nos termos do artigo número 231 da Constituição Federal de 1988.

Além disso, o magistrado reconhece que a solução demanda profundas medidas políticas, sociais e estruturais com relação aos indígenas, e que o dinheiro advindo da indenização poderia até mesmo acirrar o consumo de bebidas alcoólicas entre os silvícolas.

Com isso, a apelação do Ministério Público Federal não foi provida. Todos os desembargadores votaram à unanimidade.

Processo número 0010838-34.2006.4.01.3813.

Visita de magistrados do TRF6 à Subseção Judiciária de São Sebastião do Paraíso

Arte colorida da vista aérea da cidade de São Sebastião do Paraíso. Na parte superior, o seguinte texto: "Visita da Presidente às Subseções".

A presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), desembargadora federal Mônica Sifuentes, juntamente com o desembargador federal André Prado Vasconcelos e o diretor-geral Edmundo Veras, realizou uma visita à Subseção Judiciária de São Sebastião do Paraíso com o objetivo de avaliar as necessidades operacionais e estruturais da unidade, bem como reconhecer os esforços desempenhados pela equipe local para melhor servir a população.

A Subseção Judiciária, foi inaugurada oficialmente no dia 26 de janeiro de 2018. Este marco representou a instalação definitiva da Justiça Federal no município, consolidando o acesso ampliado à justiça para os cidadãos de São Sebastião do Paraíso e região.

A Vara Única da Subseção tem competência geral, abrangendo áreas cível, criminal e execução fiscal, além de contar com um Juizado Especial Federal Adjunto.

A presidente e sua equipe foi recebida pela juíza federal substituta Ana Cláudia Neves Machado e por servidores, uma oportunidade de interagir com a equipe local, para discutir avanços possíveis e desafios a serem superados.

Esta visita reafirma o compromisso do TRF6 com a excelência no serviço judiciário, garantindo que as necessidades da população de São Sebastião do Paraíso e arredores sejam atendidas com eficiência e justiça.

Presidente do TRF6 realiza visita oficial ao CEMEI Professora Ivanize Prado de Vasconcelos em Passos

Fotografia colorida de um grupo de pessoas reunidas para uma foto em uma escada.

Na manhã desta terça-feira (9/7/2024), a presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), desembargadora federal Mônica Sifuentes, acompanhada pelo desembargador federal André Prado de Vasconcelos e pelo diretor-geral Edmundo Veras, visitou o Centro Municipal de Educação Infantil (CEMEI) Professora Ivanize Prado de Vasconcelos, em Passos.

O CEMEI recebeu o nome da saudosa professora Ivanize Prado de Vasconcelos, homenageada por seu destaque no cenário da educação de Passos, como docente e administradora nas redes pública e particular de ensino.

O desembargador federal André Prado de Vasconcelos, filho da professora Ivanize, destacou que “a visita com a escola funcionando foi uma emoção muito grande. Fiquei muito feliz em ver que o espaço serve a promoção de educação de qualidade as crianças da comunidade.”

Conheça mais sobre a história do CEMEI

A Escola Municipal de Educação Infantil, em Passos, foi criada no dia 19 de agosto de 2009, visando atender crianças de 4 e 5 anos. Em 27 de dezembro de 2012, com a municipalização da educação infantil, a escola mudou de endereço e ganhou uma nova sede com estrutura no padrão dos Centros Municipais de Educação Infantil, sendo renomeada como CEMEI Professora Ivanize Prado de Vasconcelos.

Atualmente, atende 159 crianças em período integral, que recebem ensino de qualidade, merenda com acompanhamento nutricional, uniformes, tênis, mochila, bolsinha e kit de materiais escolares.

Para melhor atender a demanda, o CEMEI, localizado na rua Pratápolis, 1065, no bairro Coimbras, encontra-se em ampliação, com a construção de mais seis novas salas.

TRF6 determina fornecimento de medicamento para esclerose múltipla pela União

Arte colorida da fachada do TRF6 em Belo Horizonte à esquerda e, à direita o texto "Direito à Saúde garantido" em fundo verde e com comprimidos amarelos.

O desembargador federal Prado de Vasconcelos, do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), concedeu uma liminar determinando que a União forneça o medicamento de alto custo cladribina a uma paciente com esclerose múltipla.

A decisão baseia-se em critérios previamente estabelecidos pelo Superior Tribunal de Justiça, que exigem a comprovação da necessidade do medicamento, a demonstração da ineficácia de alternativas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), a incapacidade financeira do paciente para arcar com o custo do remédio e o registro do medicamento na Anvisa.

A paciente relatou que o medicamento utilizado anteriormente, por mais de dois anos, deixou de ser recomendado devido ao risco de efeitos adversos graves. Em primeira instância, seu pedido foi negado sob a justificativa de que o relatório médico não comprovava a exaustão das opções oferecidas pelo SUS.

No entanto, ao recorrer ao TRF6, a paciente conseguiu reverter a decisão. O desembargador Prado de Vasconcelos destacou que o relatório médico fornecido não deixava dúvidas sobre a imprescindibilidade da cladribina e a ineficácia dos medicamentos disponibilizados pelo SUS. O relatório apontou a cladribina como a única opção viável para a paciente, com potencial para mantê-la livre de tratamento por vários anos após um período de uso de um ano e meio.

Além disso, uma nota técnica do Núcleo de Apoio Técnico do Poder Judiciário (Natjus), composta por profissionais de saúde, corroborou a necessidade do uso da cladribina. O magistrado também constatou a hipossuficiência da paciente, cuja renda familiar per capita é inferior a um salário-mínimo, enquanto o tratamento prescrito é de alto custo.

Processo: 6005020-21.2024.4.06.0000

Com informações do ConJur

Presidente do TRF6 realiza visita oficial à Subseção de Passos e participa de solenidade de homenagem

Arte colorida horizontal com a foto de um grupo de pessoas reunidas em uma sala. Na imagem, o seguinte texto: Visita da Presidente às Subseções.

Nesta segunda-feira (8/7/2024), a presidente do Tribunal Regional Federal da 6º Região (TRF6), desembargadora federal Mônica Sifuentes, acompanhada pelo desembargador federal André Prado de Vasconcelos e pelo diretor-geral Edmundo Veras visitou a Subseção Judiciária (SSJ) de Passos (interior do Estado de Minas Gerais). A comitiva foi recebida pelo diretor do Foro da Subseção Judiciária Bruno Augusto Santos Oliveira e por servidores.

Em seguida, a presidente prestigiou a solenidade de entrega “Título de Cidadão Passense” ao procurador-geral de Justiça Jarbas Soares Júnior.

Fotografia colorida de um homem segurando uma placa ao lado de diversas autoridades.

O evento contou também com a participação do desembargador federal André Prado de Vasconcelos e do diretor do Foro da Subseção Judiciária de Passos, Bruno Augusto Santos Oliveira. A solenidade, organizada pela Câmara Municipal de Passos, reconheceu as contribuições significativas de Jarbas Soares Júnior para a comunidade local e seu compromisso com a justiça e o serviço público.

A desembargadora federal Mônica Sifuentes prestigiou evento, demonstrando o apoio do TRF6 ao reconhecimento de personalidades que promovem a justiça e o desenvolvimento social em Minas Gerais.

A solenidade foi encerrada com palavras de agradecimento e reconhecimento ao homenageado, reforçando o compromisso contínuo com a justiça e o bem-estar da comunidade.

O evento ocorreu na Câmara Municipal.

Unidade Avançada de Atendimento é inaugurada no Triângulo Mineiro

Fotografia colorida de um grupo de homens reunidos na porta da UAA de Araguari para uma foto.
Da esq. para dir.: juiz federal da 5ª Vara JEF da SSJ de Uberlândia, Gustavo Soratto Uliano; juiz federal diretor da SSJ de Uberlândia, Osmar Vaz de Mello da Fonseca Júnior; juiz federal diretor do foro da SJMG, Antônio Francisco do Nascimento; reitor do Centro Universitário IMEPAC, José Júlio Antunes Lafayete; desembargador federal Lincoln Rodrigues de Faria; juiz federal da 1ª Vara da SSJ de Uberlândia, Osmane Antônio Santos; juiz federal da 4ª Vara JEF da SSJ de Uberlândia, Bernardo Tinôco de Lima Horta. Crédito: Fabrício Alves Fernandes/IMEPAC

A história de Araguari começa no século XIX, com os bandeirantes chegando na região onde hoje está situada a cidade. Já em 1930, Araguari se destaca como uma das poucas cidades brasileiras com mais de 40.000 habitantes, atualmente já conta com cerca de 117 mil. O município está posicionado em local estratégico no eixo São Paulo-Brasília e é interligado a todo o território nacional por meio de rodovias duplicadas e ferrovias. A cidade é um importante centro de carregamento e escoamento para a exportação da Região Centro-Sul do Brasil devido aos principais portos do país, como Santos, Rio de Janeiro, Vitória e Salvador, por meio da Ferrovia Centro Atlântico S.A (FCA).

Visto a função muito importante para o país e uma posição estratégica o município de Araguari, situado no Triângulo Mineiro, recebeu na tarde desta sexta-feira (5/7/2024) uma Unidade Avançada de Atendimento (UAA) do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6).

A Unidade Avançada de Atendimento de Araguari abrange a área de jurisdição dos municípios de Araguari e Indianópolis.

A cerimônia de inauguração na cidade contou com a presença do desembargador federal do Tribunal Regional Federal da 6ª Região, Lincoln Rodrigues de Faria, representando a presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes; do diretor do Foro da Justiça Federal em Minas Gerais, juiz federal Antônio Francisco do Nascimento; do diretor da Subseção Judiciária de Uberlândia, juiz federal Osmar Vaz da Fonseca Júnior; do prefeito municipal de Araguari, Renato Fernandes; do reitor do Centro Universitário IMEPAC, José Lafayette e demais autoridades.

Na abertura da solenidade, o desembargador federal Lincoln Rodrigues destacou: "É com grande orgulho que o TRF6 chega ao município de Araguari. A Justiça Federal estará presente nesta cidade acolhedora com uma Unidade Avançada de Atendimento. O magistrado ressaltou as vantagens que os moradores de Araguari terão com a nova UAA: "Vale destacar o significado desta instalação. A comunidade local não precisará mais se deslocar até Uberlândia para a realização de seus pleitos perante a Justiça Federal," concluiu.

Fotografia colorida de um grupo de pessoas sentadas em uma mesa de honra de um evento.

O diretor do Foro da Seção Judiciária de Minas Gerais, Antônio Francisco, destacou a importância das Unidades Avançadas de Atendimento (UAA) em Araguari sob diversos aspectos: “A Unidade Avançada em Araguari, aprovada pelo Tribunal, também atenderá o município de Indianópolis. Juntos, esses dois municípios, somam 120.000 habitantes. Além do serviço judicial de entrega de sentenças, a presença da Justiça Federal traz economia e aumenta a arrecadação de recursos para a região de Araguari.” O magistrado também mencionou outros benefícios das UAAs: “A descentralização permite pautas paralelas, o que aumenta a eficiência na prestação jurisdicional. Considerando todos os aspectos positivos de uma Unidade Avançada, contamos sempre com a colaboração dos agentes públicos, econômicos e da universidade local,” complementou.

Já o prefeito de Araguari, Renato Carvalho, destacou com entusiasmo a importância da UAA: "É isso que faz valer a pena quando, junto com o Ministério Público, o Executivo e o Judiciário, temos o espírito de servir e fazer chegar a justiça àqueles que mais precisam." O prefeito também ressaltou a relevância da UAA para o futuro da cidade: "Daqui a 10 anos, talvez todas essas autoridades tenham nomes diferentes, mas nossa Unidade Avançada de Atendimento estará aqui," concluiu.

As Unidades Avançadas de Atendimento (UAA) têm como objetivo garantir o acesso à Justiça Federal em localidades que não possuem uma sede do órgão. Elas funcionam como uma modalidade de justiça itinerante e podem ser instaladas em qualquer município dentro da jurisdição da Seção ou Subseção Judiciária.

Com a criação de UAAs em locais estratégicos, como Araguari, nenhum jurisdicionado ou advogado precisará se deslocar grandes distâncias para acessar serviços da Justiça Federal, como atermações, acompanhamento de processos, perícias médicas, despachos com o juiz e audiências de conciliação. Isso beneficia a população, que não precisará percorrer grandes distâncias, considerando que Araguari está a cerca de 670 quilômetros da capital, Belo Horizonte.

Confira aqui a reportagem do MG2 - Uberlândia, de sexta-feira, 5 de julho de 2024.

Recursos em processos previdenciários de competência delegada passam a tramitar no eproc do TRF6

Arte colorida com as marcas do Pje e do eproc.

A partir do dia 08/07/2024, conforme Ato Regulamentar nº 09/2024, os novos recursos em processos previdenciários de competência delegada (art. 109, §4º, da Constituição Federal), originários das varas da justiça estadual de Minas Gerais, passam a ser remetidos e a tramitar no Tribunal Regional Federal da 6ª Região exclusivamente pelo sistema de processo judicial eletrônico eproc. Até essa data, o sistema utilizado era o PJe. A medida visa à uniformização dos procedimentos de remessa e tramitação dos processos em um único sistema processual, uma vez que a gestão concomitante de dois sistemas revela-se ineficiente, inadequada e onerosa para todos os envolvidos. 

A substituição foi precedida de estudos e ajustes junto à Corregedoria do TJMG, com ampla divulgação aos usuários internos das comarcas estaduais com competência delegada. O TRF6 comunicou à OAB-MG da substituição, solicitando ampla divulgação aos advogados e às  advogadas.

Leia aqui o Ato Regulamentar nº 09, de 04 de julho de 2024. 

Jornal da Justiça exibe reportagem sobre a inauguração da UAA de Betim

O Jornal da Justiça, exibido na TV Justiça, deu destaque à inauguração da Unidade Avançada de Atendimento (UAA) do TRF6.

A UAA de Betim abrangerá a área de jurisdição dos municípios de Betim, Florestal, Igarapé, Juatuba, Mateus Leme e São Joaquim de Bicas.

Na unidade, serão prestados serviços de atermação, atendimento às partes e advogados, perícias médicas judiciais e audiências por videoconferência.

TRF6 cria a primeira Central de Atendimento multiportas e multiníveis do Brasil

Fotografia colorida de cinco homens e uma mulher ao lado de uma placa fixada em uma parede.
Da esq. para dir.: desembargador federal Miguel Angelo; vice-presidente e corregedor, desembargador federal Vallisney Oliveira; presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes, desembargador federal Lincoln Rodrigues; secretário-geral do TRF6, juiz federal Ivanir Ireno; diretor do foro da SJMG, juiz federal Antônio Francisco

Pessoas em situação de rua, idosos, portadores de necessidades especiais, gestantes, lactantes e pessoas com crianças de colo serão acolhidos e terão prioridade na primeira Central de Atendimento multiportas e multiníveis da justiça brasileira. Todos os atendimentos cumprirão a ordem de prioridade e, no final, todos sairão com suas informações. Quem garante é a idealizadora do projeto, a presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), desembargadora federal Mônica Sifuentes. A Central, que foi inaugurada nesta quarta-feira (3/7/2024), atenderá de modo presencial, pelo balcão virtual, por e-mail e por ligação telefônica. Além disso, fornecerá informações de processos dos 1º e 2º graus de jurisdição.

União de esforços e criatividade para melhor atender o cidadão

Tudo começou a partir de uma demanda feita ao Laboratório de Inovação da Justiça Federal da 6ª Região. O protótipo desenvolvido na oficina contou com a participação da OAB/MG, das diretorias das Secretarias Únicas da Subseção Judiciária de Belo Horizonte e do TJDFT. Dessa união de esforços, foi criado o Projeto de Atendimento Multiportas e Multiníveis, que abrange diversas ações necessárias para a melhoria do atendimento prestado ao público. Dentre essas ações, destaca-se o Projeto da Central de Atendimento de Informações Processuais, que contou com o apoio do IluMinas, da Secretaria Geral da Presidência e da gestão da Diretoria do Foro.

O vice-presidente e corregedor, desembargador federal Vallisney Oliveira também participou do projeto. O evento de inauguração da Central foi realizado no térreo do Edifício Antônio Fernando Pinheiro (AFP), do TRF6, e contou com a presença do juiz federal Antonio Francisco do Nascimento, diretor do Foro da Justiça Federal de Primeiro Grau em Minas Gerais; da diretora da subsecretaria da administração do foro, Márcia Ponsa; do diretor da secretaria administrativa do foro, Raimundo Ferreira e do secretário-geral da presidência, Ivanir Ireno.

Fotografia colorida de um grupo de pessoas reunidas ao lado de uma placa.

A Central de Atendimento funcionará nos dias úteis, das 12h às 18h, tanto presencialmente, na Avenida Álvares Cabral, 1807, Santo Agostinho, quanto virtualmente e por e-mail.

A unidade atenderá de forma presencial por ordem de chegada e cada usuário poderá consultar informações relativas a, no máximo, cinco processos judiciais por vez.

A presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes, falou sobre a importância da entrega de uma Central de Atendimento multiportas e multiníveis para a população mineira. “O TRF6 entrega, mais uma vez, para a população uma inovação. A Central de Atendimento é uma iniciativa inovadora no sentido de concentrar todas as formas de atendimento em um local só: presencial, balcão virtual, e-mail e ligação telefônica. Todos serão concentrados na Central de Atendimento. Além disso, ela também atende em níveis, pois atende tanto o 1º Grau como o 2º Grau de jurisdição. Com isso, colocamos o jurisdicionado mais próximo da Justiça. Estou muito feliz porque isso significa a democratização dos nossos serviços, comemorou a presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes.

O juiz federal Antonio Francisco do Nascimento, diretor do Foro da Justiça Federal de Primeiro Grau em Minas Gerais, exaltou a inovação do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) e lembrou que será um atendimento humanizado, abrangendo também as pessoas que estão em situação de rua. “Toda nossa equipe está profissionalmente bem treinada para acolher todos”, frisou o juiz federal.

Para o secretário-geral, juiz federal Ivanir Ireno, a Central irá desburocratizar o acesso à informação retirando o trabalho da entrega de informações das varas e gabinetes e levando para a Central de Atendimento. “A Central irá permitir que as varas e gabinetes dos magistrados possam focar mais e produzir decisões fazendo os processos tramitarem mais rápido”, avaliou o secretário-geral.

Atendimento on-line

O atendimento por e-mail será realizado mediante o preenchimento de formulário próprio, disponível nos portais do TRF6 e da Seção Judiciária de Minas Gerais, no banner “Central de Atendimento”. Cada e-mail deverá conter o pedido de informação de apenas um processo, e o formulário não permitirá anexação de documentos.

Para atendimento virtual, não será necessário agendamento prévio. O acesso será por ordem de entrada na plataforma, onde o tempo máximo de atendimento será de 15 minutos. O usuário deverá retornar à fila para nova solicitação após atingido o limite. A câmera e o microfone deverão, em regra, estar ligados durante todo o atendimento, salvo impossibilidade técnica justificada.

Betim ganha Unidade Avançada de Atendimento

Fotografia colorida de um grupo de pessoas ao lado de uma placa.

No século XVIII, a cidade de Betim era um importante ponto estratégico para o ciclo do ouro em Minas Gerais. Devido ao seu posicionamento geográfico, Betim servia como parada para tropeiros e bandeirantes em busca do ouro. Anos mais tarde, um planejamento estadual destinou à cidade duas funções econômicas adicionais: a industrialização de base e a produção de alimentos para abastecer a população local. Com tanta vocação desenvolvimentista, Betim recebeu, na manhã desta quarta-feira (3/7/2024), uma Unidade Avançada de Atendimento (UAA) do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6). A justiça e o desenvolvimento industrial andarão juntos em Betim.

A Unidade Avançada de Atendimento de Betim abrangerá a área de jurisdição dos municípios de Betim, Florestal, Igarapé, Juatuba, Mateus Leme e São Joaquim de Bicas. Na unidade, serão prestados serviços de atermação, atendimento às partes e advogados, perícias médicas judiciais e audiências por videoconferência.

Atualmente, Betim é um dos maiores polos industriais do Brasil. Em 2024, atingiu seu ápice de desenvolvimento, consolidando-se também como polo logístico. O planejamento urbano da cidade redefine áreas de expansão e zoneamento para novas indústrias, mantendo o ciclo de crescimento econômico.

Fotografia colorida de um homem de óculos falando ao microfone.
Diretor do Foro, juiz federal Antônio Francisco

A presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes, acompanhada do vice-presidente e corregedor geral, desembargador federal Vallisney Oliveira; do desembargador federal Prado Vasconcelos; do diretor do Foro da Seção Judiciária de Minas Gerais, juiz federal Antônio Francisco Nascimento; e do diretor-geral Edmundo Veras, participou da solenidade de inauguração da UAA. Também estiveram presentes o prefeito de Betim, Vittório Medioli, e o procurador-geral do município, Joab Ribeiro Costa, entre outras autoridades.

O diretor do Foro, juiz federal Antônio Francisco Nascimento, ressaltou a importância da inauguração da UAA "dentro da política social desenvolvida pelo Tribunal para alcançar o jurisdicionado, principalmente aquele mais carente que tem dificuldade de chegar aos grandes centros urbanos".

Fotografia colorida de um homem de óculos falando ao microfone.
Desembargador federal Prado Vasconcelos

O desembargador federal Prado Vasconcelos lembrou a história do município de 450 mil habitantes e afirmou: "A instalação da UAA em Betim representa um resgate da dignidade deste polo industrial, disponibilizando o que há de mais moderno na prestação jurisdicional, trazendo justiça para a população operária".

Fotografia colorida de uma mulher de óculos falando ao microfone.
Presidente do TRF6, desembargadora Mônica Sifuentes

Já a presidente do TRF6 lembrou o fato histórico de que, em 1950, durante o governo de Getúlio Vargas, foi instalada no bairro de Citrolândia, em Betim, a Colônia de Santa Izabel, que abrigou por décadas e ainda abriga pessoas portadoras de hanseníase, com todo o estigma social que isso representa. A magistrada revelou ter sido testemunha dessa história e acompanhou o crescimento do município e sua transformação em polo industrial. "Por isso, instalar esta UAA é ver este sonho se tornar realidade. O compromisso do poder executivo, legislativo e judiciário é promover o acesso à justiça, não só em Betim, mas para todos os moradores do entorno", ressaltou.

A Unidade Avançada de Atendimento instalada em Betim ficará subordinada e vinculada, administrativamente, à direção da Subseção Judiciária da capital Belo Horizonte, e judicialmente aos juízos titular e substituto das varas da mesma subseção, para quem serão distribuídos os processos de forma equânime e aleatória, assegurada a compensação de distribuição, se necessário.

TRF6 apoia iniciativas de inclusão e reconhecimento de valores literários das minorias

Fotografia colorida de duas estátuas de mulheres negras.

O Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) reafirma seu compromisso com a inclusão e o reconhecimento de valores literários das minorias ao apoiar iniciativas que promovem a visibilidade e a representatividade. Exemplos dessas ações incluem a recente inauguração de estátuas em homenagem a figuras históricas negras em Belo Horizonte, uma medida que não apenas celebra a rica contribuição cultural dessas personalidades, mas também promove um ambiente de igualdade e diversidade.

O juiz federal Osmane Antônio dos Santos, integrante da Comissão de Igualdade Racial do TRF6, elogiou a ação. "Essa é uma homenagem mais do que merecida. Primeiro, pelo reconhecimento dos legados deixados pela antropóloga Lélia Gonzalez e pela escritora Carolina Maria de Jesus. Segundo, pela representatividade de serem as primeiras pessoas negras agraciadas com estátuas na cidade de Belo Horizonte. Terceiro, porque o local (Teatro Francisco Nunes, no centro da cidade), também não poderia ser mais expressivo, pois ambas deixaram indeléveis contribuições para a cultura nacional como intelectuais, professoras, escritoras e ativistas sociais que foram", afirmou o juiz federal. ‎

A Resolução PRESI 34 criou o “Comitê de Equidade Racial” na 6ª Região, considerando os termos da Resolução nº 490 do Conselho Nacional da Justiça (CNJ) que criou o Fórum Nacional do Poder Judiciário para a Equidade Racial (FONAER).

Primeiras Estátuas de Pessoas Negras em Belo Horizonte

No dia 30 de junho, Belo Horizonte recebeu as duas primeiras estátuas em homenagem a pessoas negras. As obras representam a antropóloga Lélia Gonzalez e a escritora Carolina Maria de Jesus, e estão em frente ao Teatro Francisco Nunes. De acordo com a prefeitura, ambas as estátuas irão integrar o Circuito Literário de estátuas de escritores importantes, como Carlos Drummond de Andrade e Henriqueta Lisboa, entre outras personalidades.

Eliane Martins, mestre em relações raciais, foi a responsável pela iniciativa de homenagear a memória de mulheres negras. Segundo Eliane, faltava representatividade no cenário urbano: "Todas as estátuas em BH são de pessoas brancas, a maioria absoluta são homens brancos", afirmou. Já Léo Santana foi quem confeccionou ambas as obras.

Lélia Gonzalez foi condecorada várias vezes. Em 2010, foi criado pelo governo da Bahia o Prêmio Lélia Gonzalez, com o objetivo de estimular políticas públicas voltadas às mulheres nos municípios baianos. Uma década depois, a Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP) criou o Prêmio Lélia Gonzalez de Manuscritos Científicos sobre Raça e Política, que visa motivar a conclusão de trabalhos de pesquisadores(as) pretos(as) e pardos(as) sobre questões raciais, como discriminação racial e desigualdade. Angela Davis, uma importante filósofa estadunidense, afirmou que "aprende mais com Lélia do que os brasileiros aprendem com ela". Angela declarou também que os brasileiros deveriam valorizar mais a Lélia.

Carolina Maria de Jesus foi uma das escritoras mais lidas do Brasil. Sua primeira obra, "Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada", vendeu cerca de 3 milhões de livros em 16 idiomas. Em uma semana, este livro obteve um sucesso estupendo, vendendo mais de 10 mil exemplares traduzidos para treze idiomas e distribuídos em quarenta países. Carolina foi homenageada diversas vezes, como no Museu Afro-Brasil, localizado no Parque Ibirapuera, onde a biblioteca leva seu nome. Ela também recebeu diversas outras honras, como o documentário "Favela: A Vida na Pobreza", realizado a partir do livro "Quarto de Despejo", onde a própria Carolina é a protagonista. Este documentário foi publicado no Brasil em 2014 e gravado em 1971.

Carolina também é lembrada como uma das vozes mais autênticas da literatura brasileira, destacando as vozes silenciadas das favelas e das comunidades marginalizadas.

A inauguração das estátuas de Lélia Gonzalez e Carolina Maria de Jesus em Belo Horizonte não só reconhece o valor e a contribuição dessas notáveis mulheres negras, mas também sinaliza um passo importante em direção à inclusão e à representatividade no espaço público. A iniciativa reforça o compromisso da cidade e do TRF6 com a promoção da diversidade e da justiça social, celebrando a rica herança cultural das minorias. Esses monumentos servem como um lembrete da importância de valorizar e reconhecer todas as vozes que compõem a nossa sociedade, garantindo que histórias de resistência e superação sejam eternamente lembradas e celebradas.

Com informações do G1

Justiça está mais perto de Itabira com inauguração de Unidade Avançada de Atendimento

Fotografia colorida de sete homens e uma mulher ao lado de uma placa de Inauguração da UAA de Itabira.
Da esq. para dir.: diretor do foro da Seção Judiciária de Minas Gerais, juiz federal Antônio Francisco do Nascimento; vice-presidente e corregedor do TRF6, desembargador federal Vallisney Oliveira; vice-prefeito de Itabira, Marco Antônio Gomes; presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes; prefeito de Itabira, Marco Antônio Lage; desembargador federal Miguel Angelo; vereador Bernardo de Souza Rosa; secretário da Fazenda de Itabira, Hugo Henrique Gomes

O nome "Itabira" se origina da antiga língua tupi, significando "pedras erguidas", através da junção dos termos itá ("pedra") e byr ("erguida"). Nessa atmosfera letrista e poética da cidade de Itabira foi erguido um canal entre a justiça mineira e a população, com a inauguração de uma Unidade Avançada de Atendimento (UAA) do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) na cidade.

A inauguração ocorreu na manhã desta terça-feira (2/7/2024) e contou com a presença da presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes; do vice-presidente e corregedor do TRF6, desembargador federal Vallisney Oliveira; do desembargador federal Miguel Angelo de Alvarenga Lopes; do diretor do Foro da Justiça Federal em Minas Gerais, juiz federal Antônio Francisco do Nascimento; do prefeito municipal de Itabira, Marco Antônio Lage, e demais autoridades.

Itabira, berço de Carlos Drummond de Andrade, um dos principais poetas da segunda geração do modernismo brasileiro, agora conta com a Justiça mais perto dela.

Antes da inauguração da UAA, os itabiranos e a população vizinha precisavam deslocar-se até a capital Belo Horizonte, a cerca de 110 quilômetros, para buscar atendimento.

As unidades avançadas de atendimento têm como objetivo garantir o acesso à Justiça Federal em localidades que não tenham uma sede do órgão. Elas representam uma modalidade de justiça itinerante e podem ser instaladas em quaisquer dos municípios englobados na jurisdição da seção judiciária ou subseção judiciária.

A Unidade Avançada de Atendimento de Itabira abrangerá a área de jurisdição dos municípios de Itabira, Itambé do Mato Dentro, Passabém e Santa Maria de Itabira. As perícias médicas de processos em que as partes residam nesses municípios serão realizadas diretamente na UAA de Itabira, sob a coordenação da Central de Perícias da Subseção Judiciária de Belo Horizonte.

A presidente do TRF6 destacou em seu discurso de instalação da nova Unidade a importância do acordo de cooperação entre a Justiça Federal de Minas Gerais e o Município de Itabira.

A desembargadora federal também pontuou: "A UAA é um modelo vitorioso de justiça itinerante, que vem facilitando o acesso à justiça da população de municípios distantes dos grandes centros, alinhado aos parâmetros do Conselho Nacional de Justiça, constituindo-se como modalidade autônoma de unidade judiciária descentralizada e ponto de inclusão digital."

Outro fato relevante foi citado pela magistrada: "A presença da Justiça Federal neste município significará um incremento socioeconômico e financeiro à região, provocado pela própria atividade judiciária, por meio de sentenças proferidas no âmbito previdenciário e de assistência social, implicando pagamento de RPV's e precatórios, bem como a remuneração de perícias feitas nesta localidade."

Itabira é mundialmente conhecida pelas obras do poeta Drummond. Ele imortalizou o sentimento de ter nascido no município no poema "Confidência do Itabirano": "Alguns anos vivi em Itabira. Principalmente nasci em Itabira. Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro. Noventa por cento de ferro nas calçadas. Oitenta por cento de ferro nas almas. E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação."

A poesia de Drummond recebeu destaque de Mônica Sifuentes ao afirmar: "É importante dizer que a instalação desta unidade foi possibilitada pela cooperação, pelas 'mãos dadas' de todos nós em torno de um futuro melhor para esta região. Como nos lembraria o poeta: '...O presente é tão grande, não nos afastemos. Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.” E para encerrar este discurso cito um dos seus mais lindos poemas, que também resume a nossa eterna busca por justiça:"Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo." Concluiu a magistrada.

Fotografia colorida de um grupo de pessoas reunidas em uma sala para uma foto.
Desembargadora federal Mônica Sifuentes ao lado de magistrados, servidores e autoridades de Itabira

Presidente do TRF6 compõe mesa de honra na posse do novo presidente do TJMG

Também foram empossados para o biênio 2024-2026 os três vice-presidentes, o corregedor-geral e a vice-corregedora

Fotografia colorida da mesa de honra da solenidade com várias autoridades.
Crédito: Gláucia Rodrigues/TJMG

O desembargador Luiz Carlos de Azevedo Corrêa Junior tomou posse como presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em cerimônia realizada na segunda-feira (1/7/2024), no Grande Teatro do Palácio das Artes, em Belo Horizonte. Ele é o 56º presidente da história do TJMG nos seus 150 anos de existência.

Fotografia colorida de cinco homens e uma mulher de toga.
Crédito: Gláucia Rodrigues/TJMG

Também tomaram posse o 1º vice-presidente, desembargador Marcos Lincoln dos Santos; o 2º vice-presidente, desembargador Saulo Versiani Penna; o 3º vice-presidente, desembargador Rogério Medeiros; o corregedor-geral de Justiça, desembargador Estevão Lucchesi, e a vice-corregedora-geral de Justiça, desembargadora Kárin Emmerich.

Estiveram presentes na solenidade autoridades dos Poderes Judiciário, Executivo e Legislativo, representantes do Ministério Público do Estado de Minas Gerais, Defensoria Pública de Minas Gerais, políticos, dirigentes empresariais, representantes da sociedade civil, servidores, colaboradores, familiares dos empossados e demais convidados.

A mesa de honra da solenidade foi composta pelo presidente do TJMG, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho; pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema; pelo vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões; pelo presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Tadeu Martins Leite; pela presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia; Também compuseram a mesa de honra o senador Carlos Viana; o deputado federal Duarte Junior; o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman; o presidente da Câmara de Vereadores de Belo Horizonte, Gabriel Azevedo; a presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), Mônica Sifuentes entre outras autoridades.

Dever cumprido

Fotografia colorida de um homem de toga falando em um microfone.
Crédito: Gláucia Rodrigues/TJMG

O desembargador José Arthur Filho disse que deixa a Presidência e retorna integralmente à função jurisdicional. “Com o sentimento do dever cumprido, deixo a atividade administrativa para retornar, integralmente, à função jurisdicional, cônscio da importância singular do Judiciário para ordem pública e o Estado Democrático de Direito”.

Ele também agradeceu a todas e todos que compartilharam o período nestes dois anos de gestão e desejou sucesso aos novos integrantes da direção. “Aos eminentes desembargadores, que assumirão os novos cargos de direção e regerão os destinos do Tribunal no próximo biênio, manifesto os meus votos do mais pleno êxito, na gestão do TJMG, e felicidades no exercício das elevadas funções. Estou certo de que vossas experiências, integridade e dedicação hão de trazer dias gloriosos a essa casa com reflexos positivos para todo o Judiciário”.

Novo presidente

Fotografia colorida de um homem de toga falando em um microfone.
Crédito: Gláucia Rodrigues/TJMG

O presidente empossado Luiz Carlos de Azevedo Correa Junior iniciou o discurso rememorando a trajetória percorrida, desde o período em que concorreu ao concurso para promotor de Justiça em Minas Gerais, ingressando no Ministério Público. Em seguida, saudou as autoridades presentes dos Poderes Judiciário, Executivo e Legislativo e manifestou a honra de ser o 56º presidente da história da corte mineira.

"É uma grande honra receber esse encargo. Desde que ingressei na magistratura mineira, em 1992, tenho orgulho de ser juiz de direito. Dediquei-me, assim como meus colegas, diuturnamente, a prestar a jurisdição e cumprir nossas obrigações com alegria e satisfação. Nunca desejei outra profissão; sempre fui grato por essa missão – seja nas audiências, no júri, nas eleições, ao receber partes e advogados, ou analisando autos físicos em casa. Hoje, a única diferença é a virtualização do processo."

Em seguida, saudou as autoridades presentes dos Poderes Judiciário, Executivo e Legislativo e manifestou a honra de ser o 56º presidente da história da corte mineira.

Presidente TRF6

Fotografia colorida de uma mulher com um sorriso no rosto.
Crédito: Cecília Pederzoli/TJMG

A presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes fez uma saudação especial ao desembargador José Arthur Filho, destacando os avanços e conquistas de sua gestão à frente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Além disso, deu as boas-vindas ao novo presidente do TJMG, desejando-lhe uma administração de sucesso.

"O desembargador José Arthur Filho encerra seu mandato com êxito, deixando como marcas o dinamismo, a inovação e a capacidade para o diálogo. Uma das iniciativas emblemáticas de sua administração foi a interlocução constante com os órgãos do sistema de Justiça - inclusive com o nosso recém-instalado TRF6 -, o que contribuiu para a criação de uma efetiva rede de cooperação judiciária em Minas Gerais. O TRF6 saúda e dá as boas-vindas ao novo presidente do TJMG, desembargador Luiz Carlos Corrêa Junior, desejando-lhe uma exitosa administração. Sua experiência adquirida nas comarcas de Minas Gerais e na Corregedoria-Geral de Justiça o credenciam para uma gestão moderna e eficaz, alinhada ao uso da tecnologia para a melhoria dos serviços, buscando a aproximação do Judiciário com os cidadãos.”

Com informações do TJMG

TRF6 participa da 1ª Oficina de Soluções Fundiárias provida pelo CNJ

Fotografia colorida de quatro homens e uma mulher posados para uma foto. Ao fundo, logomarca do CNJ.

A participação do presidente da Comissão de Soluções Fundiárias no âmbito do TRF6, desembargador federal Prado de Vasconcelos, na 1ª Oficina de Soluções Fundiárias provida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na sexta-feira 27/06, foi um marco significativo para o Tribunal. O evento aconteceu no auditório do CNJ, reunindo magistrados e servidores de diversos tribunais.

Representantes do TRF6 no Evento

Além do desembargador federal Prado de Vasconcelos, estiveram presentes os seguintes membros da Comissão de Soluções Fundiárias: juiz federal Cláudio Henrique Fonseca de Pina; juiz federal João Miguel Coelho dos Anjos e a secretária da Comissão, Anna Camila Andrade Piantino.

O evento foi aberto com uma mensagem do ministro Luís Roberto Barroso sobre a importância dos novos paradigmas introduzidos pela Resolução n. 510/2023 do CNJ. A oficina contou com a participação de representantes de tribunais estaduais e federais de todo o país, e incluiu um mini curso sobre mediação promovido pela Harvard Mediation Clinic. Para a Comissão do TRF6, o evento foi extremamente proveitoso, proporcionando valiosas trocas de experiências e aprendizados que serão muito úteis para o tribunal.

Oficina Foca na Importância do Ouvir para Solucionar Conflitos Fundiários

A empatia, a compreensão e a paciência são fundamentais na construção de soluções para disputas pela terra. O CNJ iniciou a 1ª Oficina de Soluções Fundiárias com esse foco, reunindo experiências no tratamento de ações que envolvem despejos ou reintegrações de posse em imóveis urbanos ou rurais. O auditório do CNJ, em Brasília, recebeu representantes de tribunais de todo o Brasil para o evento, que destacou a importância do ouvir e da mediação como ferramentas eficazes para resolver conflitos fundiários.

Experiência do TJPR

Embora a expertise do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) tenha sido um dos destaques, o foco principal do evento foi na troca de conhecimentos entre todos os participantes. O TJPR compartilhou sua experiência com a Comissão de Soluções Fundiárias, existente desde 2019, que teve um impacto significativo em muitas famílias envolvidas em litígios possessórios. O método de trabalho do TJPR, que inclui visitas técnicas e mediações, serviu como inspiração para outras iniciativas.

Conclusão

A 1ª Oficina de Soluções Fundiárias do CNJ foi uma oportunidade única para o TRF6 e seus representantes, destacando a importância da mediação e da compreensão no tratamento de conflitos fundiários. Com a participação ativa de seus magistrados e servidores, o TRF6 reforça seu compromisso com a busca de soluções justas e eficientes para os litígios possessórios, beneficiando diretamente a sociedade.

Para mais informações sobre o evento, visite o site do CNJ: Oficina foca na importância do ouvir para solucionar conflitos fundiários na Justiça.