TRF6 recebe visita de Associação de Cegos de Minas Gerais

A imagem mostra um grupo de pessoas sentadas ao redor de uma grande mesa de madeira. Eles estão em uma sala de reunião. Ao fundo, uma mapa de Minas Gerais e algumas janelas são visíveis.

Representantes da União Auxiliadora dos Cegos de Minas Gerais, com sede em Belo Horizonte, visitaram o Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) para apresentarem as dificuldades da instituição diante de um processo de despejo que a instituição enfrenta na Justiça Federal, decorrente de uma cobrança judicial de dívida trabalhista e previdenciária acumulada desde a década de 1970.

Pela União Auxiliadora dos Cegos, estiveram presentes o presidente da instituição, Sebastião Feliciano dos Santos; o ex-presidente da entidade e coordenador do grupo musical Cabra Cega, Jerônimo Alves da Rocha Neto, o tesoureiro, Édson Antônio Ambrósio; e o advogado da entidade, Felipe Peres.

Também estiveram presentes na reunião autoridades e apoiadores da União Auxiliadora: o integrante da coordenação da Pastoral da Terra (CPT) de Minas Gerais, frei Gilvander Moreira; a vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputada estadual Bella Gonçalves; o presidente da Comissão Extraordinária de Defesa da Habitação e da Reforma Urbana da ALMG, deputado estadual Leleco Pimentel, além de outras pessoas envolvidas com o movimento social e assistencial.

O grupo foi recebido pelo desembargador federal e presidente do Tribunal, Vallisney Oliveira, e pelo juiz federal em auxílio à Presidência, Flávio Bittencourt de Souza, que ouviram atentamente as manifestações dos representantes e apoiadores da entidade.

O presidente do Lar dos Cegos, como é conhecida a instituição (fundada em 1955), ressaltou que a casa “pertence às pessoas cegas e precisa se manter de portas abertas para acolher quem necessita. No Brasil, são mais de seis milhões de pessoas com deficiência visual, muitas das quais buscam um lar para morar. Imagine o que aconteceria se essa casa fechasse? Foi construída por eles na década de 1970, quando saíam às ruas com uma caneca na mão para pedir doações e tornar esse sonho realidade.”

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