Desembargadores Lincoln Rodrigues de Faria e Mônica Sifuentes tomam posse na Justiça Eleitoral

O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) realizou uma solenidade para dar posse aos novos mandatos de representantes da Justiça Federal na Corte. O evento ocorreu no dia 22 de outubro, e, conforme eleição realizada no Tribunal Regional Federal da 6ª Região, o desembargador federal Lincoln Rodrigues de Faria assumiu o mandato como juiz eleitoral titular, enquanto a desembargadora federal Mônica Sifuentes será sua suplente no biênio 2025-2027.

Lincoln destacou a contribuição para a garantia da democracia e da aplicação da legislação eleitoral em Minas Gerais, um dos principais colégios de votação do país: “Estou consciente da importância desta Corte para a democracia mineira e estou determinado em contribuir para o seu bom funcionamento. Comprometo a agir com ética, transparência e justiça, defendendo os princípios da democracia e da cidadania. Farei de tudo para bem exercer as funções que são atribuídas com imparcialidade, independência e integridade”.

Por sua vez, Sifuentes ressaltou a importância da representação feminina na Justiça Eleitoral — é a única mulher na Corte —, além de afirmar que um ciclo de sua carreira se fecha com a atuação como juíza eleitoral. O peso de Minas Gerais nos processos de votação também foi lembrado pela desembargadora: “Minas Gerais tem essa tradição de ser um Estado exemplo para o Brasil no tocante à apuração, no tocante à forma como conduz a suas eleições, especialmente eleições grandes como a que teremos pela frente. Será um grande desafio estar aqui como suplente do desembargador Lincoln, nessa missão que eu espero desempenhar com muita alegria, com muita galhardia, com toda a competência e conhecimento que me for dado para poder resolver essas grandes questões eleitorais aqui em Minas.

A cerimônia de posse dos novos juízes eleitorais contou com a presença de diversas autoridades do Poder Judiciário e órgãos essenciais da Justiça, como o presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região, desembargador federal Vallisney Oliveira; o primeiro juiz federal eleitoral representante do TRF6, desembargador federal Miguel Angelo, cujo mandato se encerrou; o procurador-chefe regional da 6ª Região, Patrick Salgado Martins; e o desembargador do Tribunal de Justiça de Minas Gerais e membro suplente da Corte Eleitoral, Paulo Tamburini, que representou o presidente do TJMG.

Eleições de 2026 já estão na pauta dos novos juízes eleitorais

Os mandatos do desembargador Lincoln e da desembargadora Mônica se estendem até outubro de 2027. Até lá, uma importante eleição acontece em 2026, quando milhões de brasileiros e brasileiras escolhem o novo presidente do país. Num contexto político ainda bastante conflituoso, a Justiça Eleitoral ganha mais relevância com a contribuição do TRF seis em Minas Gerais.

“A maior eleição do país é a que acontecerá o ano que vem. A nossa expectativa é que o pleito transcorra na maior normalidade, na maior lisura, e que não tenhamos trabalho por aqui. Mas se por ventura formos acionados, esperamos estar à altura da cidadania mineira para resolver os litígios que por aqui aportaram”, afirmou Lincoln.

Sifuentes enfatizou o papel do TRE-MG no pleito, considerando as peculiaridades de cada momento histórico no país: “É o papel de colocar água na fervura, de acalmar os ânimos, de conduzir as eleições de uma forma técnica, de uma forma objetiva, de uma forma que não alimente tensões. Tudo isso é papel da Justiça Eleitoral”.

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