TRF6 debate transformação cultural na conciliação e mediação

O Tribunal Regional Federal da 6ª Região sediou, na manhã desta sexta-feira, 14 de novembro de 2025, em Belo Horizonte, o seminário “O Poder Judiciário e a Necessária Transformação Cultural Profunda”, evento que integrou a programação da Semana Nacional de Conciliação de 2025.

Realizado das 9h30 às 12h, o encontro reuniu magistrados, membros do Ministério Público, procuradores, advogados, servidores e demais operadores do Direito, com o objetivo de fomentar a reflexão sobre a importância da consolidação de uma cultura voltada à conciliação e à mediação como caminhos essenciais para a resolução de conflitos no país.

A abertura contou com a presença do desembargador federal Ricardo Machado Rabelo, vice-presidente e corregedor do TRF6, que destacou a necessidade urgente de modernização das práticas judiciais e do fortalecimento de métodos consensuais como instrumento de eficiência e humanização da Justiça.

Em seguida, o desembargador federal Álvaro Ricardo de Souza Cruz, coordenador da Coordenadoria Regional de Solução Adequada de Controvérsias do TRF6 e do Núcleo de Solução Consensual de Conflitos do Supremo Tribunal Federal, agradeceu a participação do vice-presidente e elogiou o trabalho que ele desenvolveu frente ao Acordo de Mariana (MG).

O juiz federal e coordenador do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), Itelmar Evangelista, falou sobre a importância do seminário para discutir os métodos consensuais. "Debatemos formas de prevenir e desjudicializar demandas que estão abarrotando o Poder Judiciário", explicou.

Organizado pela Coordenadoria Regional de Solução Adequada de Controvérsias (Cojus) e pela Escola da Magistratura do Tribunal Regional Federal da 6ª Região, o seminário reforçou a compreensão de que a consolidação de uma cultura de conciliação e mediação ainda é um desafio, mas também uma oportunidade de transformação profunda.

Os debates evidenciaram que a busca por uma Justiça mais célere, eficiente e consensual passa necessariamente pela mudança de mentalidade, tanto de profissionais quanto da sociedade, e por iniciativas contínuas que fortaleçam a autocomposição como prática cotidiana.

Ao final, os participantes destacaram a relevância do encontro como espaço de construção coletiva e reafirmaram o compromisso com a evolução do Judiciário brasileiro rumo a um modelo mais moderno, colaborativo e orientado ao diálogo.

Botão voltar