A presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes, compôs a mesa de honra no primeiro dia do Congresso Internacional de Combate ao Trabalho Escravo e ao Tráfico de Pessoas, realizado no plenário do edifício-sede do TRT-MG (Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais), em Belo Horizonte. Ao lado da magistrada e do desembargador Ricardo Mohallem, presidente da corte anfitriã, participaram da abertura: Rosemary Afonso, desembargadora e diretora da Escola Judicial do TRT-MG; Delvan Barcelos Júnior, desembargador do TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais); Carlos Calazans, superintendente do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego no Estado); o deputado estadual Betão; e a professora Lívia Miraglia, presidente da Comissão de Enfrentamento ao Trabalho Escravo da OAB-MG. O evento teve transmissão ao vivo pelo canal do TRT-MG no YouTube e foi realizado em formato híbrido na manhã de 20 de outubro.
Em seu discurso, a presidente do TRF6 louvou a iniciativa do TRT-MG de promover um evento com aquela temática, ressaltando que o órgão era um “ponto de resistência” no país contra o que chamou de "coronelismo, enxada e voto". "A Justiça do Trabalho tem um grande papel na resistência contra essa forma arcaica de concepção social como também tem tido um papel extremamente pedagógico, construindo um futuro mais igualitário para a sociedade brasileira."
Ainda pela manhã, o juiz federal Jorge Costa, titular da 2ª Vara Criminal da Subseção Judiciária de Belo Horizonte, participou do Painel 1, intitulado "O papel das instituições no combate ao trabalho escravo contemporâneo". O magistrado é integrante do "Comitê Judicial Estadual de Enfrentamento à Exploração do Trabalho em Condição Análoga à de Escravo e ao Tráfico de Pessoas" (criado pelo CNJ), representando a Justiça Federal - motivo pelo qual foi convidado a apresentar o painel.
O debate foi mediado pelo desembargador Delvan Barcelos Júnior e contou com a presença de um procurador do trabalho, uma auditora fiscal do MTE e uma juíza do trabalho.
O congresso internacional foi promovido pela Escola Judicial do TRT-MG e pela Clínica de Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), em parceria ainda com o Comitê Estadual Judicial de Enfrentamento à Exploração do Trabalho em Condições Análogas às de Escravo e ao Tráfico de Pessoas do CNJ, o MPT (Ministério Público do Trabalho), a OIT (Organização Internacional do Trabalho) e a Ordem dos Advogados do Brasil.
Fonte e imagens: TRT-MG