O laboratório de Inovação do TRF6 foi convidado para ministrar “I Curso de Formação de Laboratoristas – da Teoria à Prática” em Brasília, na sede do Conselho da Justiça Federal. O Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal (CEJ/CJF) e o Laboratório de Inovação do Conselho (Ipê Lab) organizaram a iniciativa que reuniu 30 servidores(as) do CJF e dos 6 Tribunais Regionais Federais (TRFs). O curso foi realizado entre os dias 8 e 10 de outubro das 8h30 às 18h30.
A ação educacional, de 24 horas-aula, foi ministrada pela assessora-chefe de Gestão Estratégica e Ciência de Dados do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), Jacqueline Braga Pelucci, e pelo assessor-chefe de Apoio Processual da Secretaria Geral da Presidência do TRF6, José Fernando Barros da Silva, membros do Laboratório de Inovação do TRF da 6ª Região (iluMinas).
O objetivo do curso foi desenvolver uma mentalidade inovadora baseada na compreensão do design thinking, com foco no desenvolvimento de competências e habilidades práticas para enfrentar desafios e compartilhar soluções inovadoras no âmbito da Justiça Federal.
O curso teve início com a introdução a conceitos de inovação, seguidos por explicações detalhadas sobre design thinking: ferramenta amplamente utilizada nos laboratórios de inovação para promover mudanças no serviço público. À tarde, foram discutidas as etapas de imersão e ideação, abordando como essa metodologia pode ser implementada no cotidiano dos órgãos públicos.
A instrutora Jacqueline Pelucci enfatizou a expectativa de que o conhecimento adquirido na capacitação tenha impacto direto na prestação dos serviços. “Esperamos que as discussões deste curso sejam levadas para o ambiente de trabalho e alterem a cultura das instituições, para que as pessoas comecem a pensar que a inovação pode ser feita até na própria unidade, melhorando os serviços e trazendo mais valor para o usuário”, pontuou a instrutora.
José Fernando Barros definiu o encontro como uma oportunidade para compartilhar experiências e disseminar práticas inovadoras. Ele destacou o papel fundamental do Conselho na viabilização da iniciativa para toda a Justiça Federal: “Queremos agradecer o apoio do CJF. Quando realizamos ações de forma isolada, cada tribunal acaba agindo por conta própria. Mas, com o incentivo e apoio do Conselho em atividades que envolvem todos os TRFs, conseguimos agregar valor e promover uma maior representatividade, permitindo que esse conhecimento seja compartilhado e ampliado por todos os tribunais."
O curso também teve foco nas etapas de prototipação, teste e pitch. além da oportunidade de os participantes aprender a utilizar o Miro, plataforma de colaboração digital que facilita o trabalho em equipe a distância e o gerenciamento de protótipos.
Na quinta-feira (10), último dia da capacitação, foi realizada oficina prática com a presença de magistradas e magistrados, servidoras convidadas e servidores convidados pelo CJF e pelos TRFs. Durante a oficina, 3 protótipos foram desenvolvidos para a criação de uma rede de inovação da Justiça Federal. Os protótipos foram compartilhados no mesmo dia, às 18h, no auditório externo do CJF. A apresentação foi aberta a todo o corpo funcional do Órgão.
Durante a apresentação, o secretário-geral do CJF, juiz federal Erivaldo Ribeiro do Santos, destacou a relevância da capacitação e dos protótipos apresentados. “É com muita alegria que participo desse momento. A colaboração de servidoras, servidores, magistradas e magistrados na criação de soluções inovadoras é uma demonstração de que estamos melhorando, de maneira compartilhada e democrática, a nossa prestação de Justiça”, disse o secretário-geral.
A juíza federal auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça Federal (CG), Vânila Cardoso André de Moraes, ressaltou os impactos das ações de integração entre Conselho, tribunais e seções judiciárias: “Esse curso representa um esforço colaborativo essencial para otimizar os recursos e compartilhar soluções que impactam positivamente a Justiça Federal. A inovação se fortalece na união de ideias e no trabalho em rede”.
Entre as exposições, destacou-se a atuação de equipes inter-regionais para oferecer suporte técnico às unidades da Justiça Federal que enfrentam desafios, e a criação de uma rede nacional de laboratórios de inovação.