TRF6 tem nova diretoria da Escola de Magistratura

O Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) empossou nova diretoria da Escola de Magistratura no dia 4 de novembro. A desembargadora federal Mônica Sifuentes é a nova diretora; o desembargador federal Lincoln Rodrigues de Faria é vice-diretor. Compuseram a mesa de honra, além dos empossados, o presidente do TRF6, desembargador federal Vallisney Oliveira, a ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral, Edilene Lobo; o desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, do Tribunal de Justiça De Minas Gerais (TJMG), o desembargador Luiz Carlos de Azevedo Corrêa Júnior, representando o presidente do TJMG, a presidente do Tribunal Regional Do Trabalho (TRT) da 3ª região, desembargadora Denise Horta e o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) desembargador Ramom Tácio de Oliveira.

Estiveram presentes autoridades, magistrados, desembargadores, representantes dos demais poderes, advogados, familiares e amigos. A desembargadora Mônica Sifuentes agradeceu a presença de todos e falou sobre o sentimento de responsabilidade em assumir uma gestão que sucede outra que foi muito bem avaliada, com grandes resultados. “A gestão anterior foi muito brilhante, o que nos aguarda é um grande desafio. Mas temos uma ótima equipe”, afirmou. A diretora ressaltou que a escola deve ser um tempo de pensamento e reflexão. “O ensino hoje no Brasil é dirigido ao mercado. Não há preocupação com o lado pessoal, filosófico ou social. É preciso investir um saber humanístico e refletido”, considerou.

E completou a desembargadora: “Se ficarmos apegados apenas ao tecnicismo, ao direito como uma ciência apenas instrumental, nós vamos rapidamente ser substituídos pela inteligência artificial. E nós não queremos isso. Nós queremos ser aquele elemento que raciocine, aquele elemento que reflete sobre a nossa situação e pode oferecer soluções para o futuro”, concluiu Mônica.

O desembargador Lincoln Rodrigues de Faria observou que a escola é o ponto em que o Tribunal se comunica com a sociedade jurídica de Minas Gerais, com a realização de cursos e seminários e eventos, para a disseminação de ideias e propostas, sempre com vistas ao aperfeiçoamento do exercício jurisdicional. “Vamos procurar junto aos colegas juízes federais verificar o anseio deles. O que é que eles realmente esperam da escola, quais são os temas que nós deveremos abordar? O que deveremos trazer de novidade para os nossos colegas juízes federais? Então, imaginamos que tenhamos uma gestão de muita sintonia com os colegas juízes de Minas Gerais, porque a escola não vive sem essa troca”, afirmou.

 

O presidente do TRF6, desembargador Vallisney Oliveira, recordou que o Tribunal foi instaurado com recursos limitados e enfrentou numerosas demandas e outros desafios. "Nós já nos estabelecemos e iniciamos esta nova fase da Escola, com a revista mostrando-se excepcional e o trabalho prometendo ser extremamente proveitoso, sob a liderança da desembargadora Mônica e do desembargador Lincoln, ambos professores de Direito; e também com o empenho da juíza Ariane, que é extremamente comprometida com a Justiça Federal. Acredito que nossa escola está prestes a avançar significativamente. Estamos apenas começando. O campo do ensino é vasto. Antigamente, os tribunais possuíam apenas centros de treinamento para juízes, mas hoje já contamos com uma escola nacional da Magistratura e uma em cada tribunal federal", refletiu.

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