Centro Cultural Justiça Federal (CCJF) e Caixa Econômica anunciam Prêmio Quis Ego Sum

A imagem mostra uma sala de audiências ou salão de eventos, com um teto abobadado e decorado com afrescos e entalhes. Há fileiras de poltronas de couro escuras dispostas em dois blocos sobre um piso de carpete vermelho. No primeiro plano, há uma grande mesa de madeira escura. As paredes são brancas com detalhes dourados e há várias portas de madeira. Lustres pendem do teto, iluminando o ambiente.

Entre os dias 15 de julho e 30 de setembro de 2025, o Centro Cultural Justiça Federal (CCJF) recebe inscrições e envio de propostas para o Prêmio Quis Ego Sum - Concurso Nacional de Pesquisa e Identificação de Personagem Histórico — CCJF, nome inspirado em uma alusão a expressão “Quem sou eu…”, em latim. A ideia do projeto, patrocinado pela Caixa Econômica Federal (CEF), é atrair pesquisadores, historiadores, arquitetos, restauradores, juristas, estudantes, artistas visuais, entre outros, para descobrirem qual personalidade histórica estaria por trás de uma das quatro pinturas-painéis que emolduram as paredes da Sala de Sessões do CCJF — local que já foi sede do Supremo Tribunal Federal quando o Rio de Janeiro era a capital do Brasil. Hoje, após restauração, três dessas obras foram recuperadas, faltando identificar apenas a imagem objeto de pesquisa do concurso, que foi integralmente perdida, sobrando apenas vestígios da moldura e um fragmento da inscrição latina: “Abusus non est…” Esse fragmento funcionaria como uma pista que instiga a reconstrução simbólica da identidade do personagem que já ocupou aquele espaço na pintura.

Conforme aponta o edital do Prêmio Quis Ego Sum, a resposta da investigação deve ser construída a partir de pesquisa histórica, análise iconográfica e argumentação crítica, podendo ser proposta tanto uma figura histórica específica quanto uma alegoria conceitual, desde que adequadamente justificada. A iniciativa visa incentivar a pesquisa histórica, a reflexão crítica e a valorização da memória e do patrimônio cultural vinculado à Justiça, além de valorizar a memória institucional por meio da preservação simbólica de elementos do passado e fomentar o pensamento crítico sobre a representação da Justiça e dos valores públicos em espaços de poder.

Após passar pelo crivo da Comissão Avaliadora, formada por especialistas nas áreas de Patrimônio, História, Arte, Direito e Arquitetura, os três primeiros classificados receberão os valores simbólicos de R$5.000 (1º lugar), R$2.000 (2º lugar) e R$1.000 (3º lugar). A Comissão também poderá conceder até duas menções honrosas. Serão considerados os seguintes critérios de avaliação: Coerência histórica da sugestão, Fundamentação simbólica e conceitual, Qualidade e clareza das argumentações, Relação da figura proposta com a frase “Abusus non est…” e Originalidade da abordagem.

Para saber mais informações sobre o prêmio e envio dos documentos e requisitos necessários para participar, acesse o edital completo aqui. As inscrições serão gratuitas e realizadas exclusivamente por meio eletrônico, através do e-mail premio.ccjf@trf2.jus.br . Após etapas anteriores, que estão no cronograma a ser divulgado no edital — incluindo breve Sustentação Oral —, a previsão é a de que o Resultado Final da seleção seja conhecido no dia 8 de dezembro de 2025; já a premiação acontece dois dias depois, 10 de dezembro. Participe e boa sorte!

Para acessar o material completo do edital clique aqui.

Abaixo, detalhe do painel com a figura apagada, ao lado de Cícero, filósofo romano. E, ainda, imagem dos outros dois painéis que foram restaurados, com mais duas personalidades históricas.

Fonte: CCJF

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