Abertura da Semana do Servidor no TRF6 começa falando de felicidade

A abertura das celebrações do Dia do Servidor Público no Tribunal Regional Federal da 6ª Região aconteceu nesta segunda-feira, dia 28 de outubro, no segundo andar do Edifício 3 do TRF6 – prédio Oscar Dias Corrêa. A abertura do evento foi feita pelo diretor-geral do TRF6, Jânio Mady dos Santos, que destacou as comemorações que também estão sendo feitas no interior, nas subseções, valorizando o dia a dia dos servidores na Justiça Federal em Minas Gerais.

“Nós temos tantas vidas aqui, somos 2.070 vidas na Justiça Federal em Minas Gerais. Cada um vale mais que ouro, não tem como monetizar. Entregamos muito e a Justiça funciona com o que entregamos. Passamos grande parte de nossas vidas aqui, acompanhamos muito um do outro”, ressaltou o diretor-geral Jânio Mady.

Em seguida, o professor Marcelo Galuppo, que é professor de filosofia da PUC Minas e da UFMG, autor, dentre outros, dos livros #Um dia sem reclamar e #Um dia sem odiar, ambos em coautoria com Davi Lago pela Editora Citadel, fez uma palestra sobre felicidade.

Galuppo começou dizendo que todos querem ser felizes, e questiona: o que é felicidade para você? Ele deu exemplo de povos completamente diferentes, tanto culturalmente quanto ambientalmente, mas que são considerados os mais felizes do mundo, como os dinamarqueses e os esquimós. Em seguida, ele analisou as definições de felicidade sob o ponto de vista de vários filósofos.

“Mesmo com as condições materiais tendo melhorado com o passar do tempo, não nos enxergamos como felizes. Talvez a felicidade que buscamos não seja possível. Mas existem muitos dados que dizem que somos mais felizes que imaginamos. Há pesquisas sobre isso”, fala o professor.

Para Galuppo a felicidade muitas vezes depende da forma como enxergamos o mundo, como interpretamos as coisas. “A palavra eudaimonia significa felicidade em grego. Daimon, que está dentro de eudaimonia, deu origem à palavra demônio, que para os cristãos, tem sentido ruim. Já para os gregos, demônios são gênios. São formas diferentes de ver a vida”, observa. E assim o professor seguiu falando como as diversas correntes da filosofia entendem o que é felicidade.

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