Aleijadinho é homenageado na Sala dos Grandes de Minas em celebração ao Dia da Consciência Negra

Na parte de trás da imagem há um grupo de treze pessoas negras utilizando roupas africanas. Já na parte da frente há três pessoas, um homem branco de terno e um homem negro ambos, estão retirando uma capa de um quadro. Já atrás do quadro há um homem negro de terno auxiliando na retirada da capa.
Léo Bicalho / Secult

No Dia da Consciência Negra, 20 de novembro de 2024, o Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, foi palco de uma cerimônia histórica: a entronização do retrato de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814), na Sala dos Grandes de Minas. Este ato simboliza a inclusão do primeiro afrodescendente na galeria que homenageia personalidades ilustres do estado, como Santos Dumont e Tiradentes.

A solenidade contou com a presença da desembargadora federal do TRF6 Mônica Sifuentes, que, ao lado do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, conduziu o retrato de Aleijadinho até seu lugar de destaque. O evento foi enriquecido pela apresentação do Coral Vozes de Campanhã do Quilombo de Justinópolis, de Ribeirão das Neves, que entoou cânticos tradicionais, conferindo um tom de reverência e celebração à ocasião.

A inclusão do retrato de Aleijadinho na Sala dos Grandes de Minas representa uma reparação histórica e o reconhecimento da contribuição inestimável do mestre do Barroco à cultura brasileira. A presença da desembargadora Mônica Sifuentes reforça o compromisso das instituições judiciais com a valorização da diversidade e da herança cultural afro-brasileira.

Esta imagem apresenta um homem negro e um homem branco colocando o quadro do aleijadinho em uma parede para exposição.
Léo Bicalho / Secult

Este momento emblemático destaca a importância de reconhecer e celebrar a diversidade que compõe a identidade mineira e brasileira, promovendo a inclusão e a valorização de todas as culturas que formam nossa sociedade.

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