Desembargador Edilson Vitorelli atua como consultor em litígio histórico no Parque Industrial de Contagem

Seis pessoas estão posicionadas atrás de uma mesa coberta por uma toalha estampada em tons de verde e branco. Eles parecem estar em um evento formal, possivelmente uma cerimônia.

Da esquerda para a direita:

Uma mulher com cabelos castanhos veste um blazer verde escuro sobre uma blusa clara.
Um homem veste um terno azul marinho com uma camisa branca e uma gravata verde escura.
Um homem veste um terno azul com uma camisa branca e uma gravata azul.
Um homem de barba e óculos veste um blazer preto sobre uma camisa branca e calças escuras.
Um homem de barba veste um blazer preto sobre uma camisa branca.
Um homem de óculos veste um terno cinza claro com uma camisa branca e uma gravata listrada em tons de cinza e preto.
Cada pessoa está em frente a uma cadeira de couro verde escura. Sobre a mesa, há microfones, copos de água e uma xícara branca com pires. Ao fundo, observa-se uma parede com painéis em tons de bege e marrom, e três bandeiras em mastros.
Crédito: Pollyanna Bicalho/TJMG

O Núcleo de Justiça 4.0 – Demandas Estruturais do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) realizou, na manhã desta quarta-feira (23/4/2025), uma audiência pública que marca mais um passo significativo na resolução de um dos mais antigos litígios fundiários do Estado: as ações de indenização relacionadas à desapropriação de terrenos para a criação do Parque Industrial de Contagem, na década de 1940. O desembargador Edilson Vitorelli, do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), atua como consultor no caso, por meio do modelo de cooperação judiciária nacional. Com vasta experiência em litígios estruturais complexos, Vitorelli tem contribuído para fortalecer a atuação coordenada entre os tribunais, assegurando maior eficiência na condução de processos de grande impacto social e histórico.

Durante o encontro, os juízes de Direito do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) Ronaldo Souza Borges e Gustavo Câmara, responsáveis diretos pelos processos, apresentaram a atual fase das ações. Já a equipe de engenheiros da perícia técnica expôs a metodologia de trabalho que será aplicada nos próximos meses, seguindo determinação judicial. Também foi aberto espaço para manifestações dos interessados e seus representantes legais, reforçando o caráter participativo da audiência.

A imagem retrata uma audiência pública em andamento. Em primeiro plano, observa-se uma plateia atenta, sentada em cadeiras escuras voltadas para o palco. As pessoas na plateia são diversas, com diferentes idades e estilos de vestimenta.

No palco, atrás de uma mesa coberta por uma toalha verde-oliva, estão seis pessoas. Cinco homens e uma mulher estão sentados, cada um com um microfone à sua frente, indicando que estão participando ativamente da audiência. Ao fundo, atrás deles, há três bandeiras em mastros.

À esquerda do palco, uma tela de projeção exibe o texto "Núcleo de Justiça -  Demandas Estruturais" seguido por "Audiência Pública" e uma data, "23/04/2025". A luz do projetor é visível na parte superior da tela. O palco é feito de madeira clara e possui degraus laterais.
Crédito: Pollyanna Bicalho/TJMG

A desembargadora Lílian Maciel, que participou da elaboração de proposta de lei para lidar com litígios estruturais no Senado Federal, destacou a importância de iniciativas como essa. “As partes são chamadas para colaborar e não para litigar, é outra forma de ver o processo, buscando uma solução definitiva”, afirmou.

A juíza auxiliar da Presidência do TJMG, Marcela Novais, lembrou que o Núcleo de Justiça 4.0 faz parte do programa Justiça 4.0 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que visa à tramitação mais ágil e digital dos processos, respeitando a uniformidade das decisões por meio da cooperação judiciária.

A audiência representa um avanço na busca por uma solução definitiva para um conflito que atravessa gerações, com o apoio decisivo de especialistas como o desembargador Vitorelli, cuja atuação técnica e articulada reforça o compromisso do Judiciário com a justiça social e a pacificação de litígios históricos.

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