A desembargadora federal do Tribunal Regional Federal 6ª Região (TRF6), Mônica Sifuentes foi recebida hoje, dia 30 de janeiro, em Brasília, pelo Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. A desembargadora agradeceu ao Ministro pela indicação para fazer parte da Junta de Diretores do Fundo Fiduciário para Vítimas do Tribunal Penal Internacional (TPI) e conversou com ele sobre como será esse trabalho. Mônica Sifuentes terá um mandato de quatro anos, que terá início em abril de 2025. A indicação é mais uma conquista significativa para o Brasil no cenário internacional e reforça o compromisso do país com a justiça e os direitos humanos.
“O Fundo Fiduciário atua em diversos países auxiliando pessoas atingidas por guerras. Conversamos sobre a participação do Brasil na gestão do Fundo para ampliar ainda mais essa atuação”, explicou a desembargadora Mônica Sifuentes.
A trajetória de Mônica Sifuentes foi determinante para sua eleição. Além de sua reconhecida atuação no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, ela foi a primeira presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), onde liderou a implementação e estruturação administrativa da nova corte federal. Essa experiência administrativa e sua dedicação aos direitos humanos destacaram-se como fatores decisivos na escolha unânime de seu nome para a Junta de Diretores do Fundo Fiduciário.
O que é o Fundo Fiduciário para Vítimas
O Tribunal Penal Internacional, instituído pelo Estatuto de Roma em 2002, é um marco na luta contra a impunidade para crimes de genocídio, guerra e contra a humanidade. O Fundo Fiduciário para Vítimas, criado para amparar as vítimas desses crimes, conta com uma gestão marcada por lideranças de destaque global. Figuras como Sua Majestade Rainha Rania Al Abdullah, o ex-presidente costarriquenho Oscar Arias Sánchez, o arcebispo sul-africano Desmond Tutu, o ex-primeiro-ministro polonês Tadeusz Mazowiecki e a ex-ministra francesa Simone Veil já integraram o conselho, trazendo projeção e credibilidade à instituição.