Modalidade:
Presencial
Data de realização:
30/11/2023 - 08h30min as 12h30min (04 horas)
Finalidade:
A Oficina foi realizada dentro do Encontro Nacional dos Juizados Especiais Federais de 2023 - ENAJEF, ocorrido na sede do TRE-MG, com a participação de cerca de 100 juízes e juízas, 90 federais e 10 estaduais de todas as regiões do Brasil, marcando o lançamento da Semana Nacional dos Juizados Especiais pelo Conselho Nacional de Justiça.
A Oficina de Demandas Predatórias: Sintomas e tratamento contou com a participação de duas especialistas no tema discutido:
Para condução dos trabalhos teve o apoio dos laboratoristas do iluMinas - Laboratório de Inovação da Justiça Federal da 6ª Região:
Para execução das atividades, magistrados e magistradas desta oficina dividiram-se em 04 grupos de 06 pessoas, e cada grupo desenvolveu seus artefatos, conforme relato abaixo:
Atores da Oficina:
Desenvolvimento:
O início deu-se com a explanação pelas especialistas, sobre conceitos e características das demandas predatórias, ilustradas por casos concretos e vivenciados pelas especialistas.
Imersão
Na primeira parte da oficina foi realizada a imersão, objetivou-se compreender as necessidades, entender o contexto, conhecer os usuários envolvidos, discutir o assunto, apresentar os conhecimentos tácitos e desafios, com vistas à elaboração da primeira declaração do problema.
Definição do problema
No momento seguinte, foi estruturada a definição do problema. Para isso, os integrantes responderam às perguntas propostas no aprofundamento da questão, dentre as quais: a identificação da questão principal, quem impacta, dores envolvidas. Ao final, os grupos geraram várias perguntas e priorizaram a que mais representava o cerne da questão.
Ideação
Nesta etapa, foi realizado o brainstorming com objetivo de propor ideias criativas, sem filtros de restrição ou viabilidade. O foco principal é gerar muitas ideias, sem julgamentos ou censura, destravando a criatividade dos membros do grupo para que mesmo ideias incipientes ou incompletas sejam postas na mesa, pois poderão ser complementadas pelo grupo.
Na sequência, o grupo lê cada ideia e inicia o processo de construção sobre a ideia do outro, acrescentando, combinando e recompondo ideias.
Por fim, as propostas de solução geradas são submetidas a um filtro de viabilidade técnica, legal/financeira e de desejabilidade para o usuário (user experience). Após, realizou-se a categorização das ideias propostas, agrupando-as por assunto semelhantes.
Prototipação
Para dar continuidade, os grupos fizeram a escolha da melhor ideia ou grupo de ideias que poderia ser construído o protótipo a ser apresentado.
Em seguida, as equipes responderam as seguintes perguntas para preparação do protótipo: Nome, Por quê?, Nível, Para quem?, Ideias que subsidiaram, O que é? e Como funciona?
Como resultado da prototipação, o grupos confeccionaram um protótipo de baixa fidelidade, que contém as informações acerca das características e funcionalidades propostas para a solução do problema em estudo.
Pitch
Na parte final, ocorrida no turno da tarde, os grupos apresentaram o protótipo construído para todos os participantes do evento. Para isso, cada grupo teve 5 minutos para destacar os pontos mais importantes que demonstrassem o diferencial da proposta de solução.
Como ouvintes, além de magistrados e magistradas presentes a Conselheira do CNJ, Salise Sanchotene, da Juíza Auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, Priscila Pereira da Costa Corrêa, e o Juiz Auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça Federal, Erivaldo Ribeiro dos Santos.