Modernização da Primeira Instância proposta pelo desembargador Ricardo Rabelo é aprovada por unanimidade em sessão extraordinária

Foto de um homem de pele clara, vestindo terno com gravata azul. Essa foto foi tirada durante um evento.

Em Sessão Plenária Administrativa Extraordinária do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), realizada no dia 27 de março de 2025, o desembargador federal e corregedor do TRF6, Ricardo Rabelo, apresentou proposta de reestruturação e modernização da Primeira Instância. A modernização consiste em uma reorganização de competências visando distribuir de forma mais adequada a carga de trabalho entre juízes e servidores. Segundo o corregedor, o objetivo é aumentar a eficiência, atender as metas nacionais do Poder Judiciário e aproveitar as novas ferramentas tecnológicas para estabelecer bases para a futura equalização da distribuição entre as unidades. A proposta, na forma do voto apresentado pelo desembargador federal Ricardo Rabelo, foi aprovada por unanimidade.

Foto de um homem de pele clara, vestindo terno com gravata azul. Essa foto foi tirada durante um evento.

O desembargador federal explicou que elegeu a modernização da Primeira Instância como um projeto prioritário da Corregedoria. “Não há nada mais urgente para mim do que reestruturar e modernizar o funcionamento da Primeira Instância. Os impactos da Primeira Instância, sobretudo em Belo Horizonte, foram fortíssimos em todos os sentidos. A força de trabalho dos servidores foi duramente afetada. É preciso, portanto, arrumar a nossa casa”, afirmou o desembargador corregedor Ricardo Rabelo.

Além disso, o desembargador ressaltou que mudanças serão realizadas com a modernização. “Estou propondo mudanças na área criminal, na área de execuções fiscais, no Núcleo de Apoio à Jurisdição da 6ª Região - NAJ (com a inclusão do PopRuaJud), no núcleo de incapacidade e também no procedimento da instrução concentrada”, listou o corregedor.

Segundo o juiz federal Carlos Haddad, a execução fiscal ficará concentrada na capital; os processos criminais serão julgados em oito varas espalhadas pelo estado, três em Belo Horizonte, e uma em Governador Valadares, Juiz de Fora, Montes Claros, Uberaba e Uberlândia; as varas do interior cuidarão de matéria cível e previdenciária e vai se ampliar a competência das unidades da capital. O juizado especial será adjunto a todas as varas em Minas Gerais. 

Ainda na Sessão Plenária, o corregedor esclareceu que a proposta de modernização compreende duas fases (reestruturação e equalização) e que faz parte de um processo que atingirá o interior do Estado. “A modernização que proponho é apenas a fase inicial de um processo maior, cujo escopo permitirá a equalização futura entre o interior e a capital”, explicou o desembargador.

Foto aberta de várias pessoas assentadas em uma mesa que possui o formato da letra "U". A foto foi tirada durante a Sessão.

O desembargador Ricardo Rabelo também ressaltou que é fundamental que as varas do Juizado Especial Federal (JEF) sejam convertidas em varas cíveis, com competência previdenciária concorrente, o que resultará na capital em um total de 21 varas cíveis. De acordo com ele, isso facilitará a equalização futura com o interior. Ele também ponderou que a especialização já foi testada na 6ª Região e defendeu que a equalização merece uma chance, como feito por outros regionais.

Confira a apresentação em slides feita pelo desembargador federal Ricardo Rabelo.

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