Mulheres, Meio Ambiente e Mineiridade: uma homenagem ambiental à presidente do TRF6

Fotografia colorida horizontal, duas mulheres e um homem ao centro.
Da esq. para dir.: presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes; presidente do TRE-MG, desembargador Octavio Boccalini e ministra do STF, Cármen Lúcia. Foto: Renato Toledo/TRE-MG

Na atmosfera de reconhecimento e celebração que caracterizou o evento "Mulheres, Meio Ambiente e Mineiridade", promovido pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) no último dia 25 de março, a desembargadora federal Mônica Sifuentes, presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), foi homenageada como defensora do meio ambiente pela atuação da Instituição em prol da natureza em Minas Gerais.

Durante a cerimônia, a força e a resiliência das mulheres foram evidenciadas pela homenagem às artesãs do Vale do Jequitinhonha, cujas mãos, amassando o barro, dão vida a obras de arte de inestimável valor.

A presença da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, e sua palestra sobre desafios climáticos reforçaram a importância de ações concretas e comprometidas com o futuro do planeta. A ministra destacou que diante deste quadro “nós temos que pensar no que a Constituição brasileira estabeleceu como o princípio da responsabilidade ambiental”. Cármen Lúcia também enfatizou “ Não é o ser humano centro de tudo podendo destruir tudo, é o ser humano, parte de um planeta que está sendo destruído e que não podemos permitir que se chegue ao que é chamado de timing point, que é o ponto do não retorno e estamos quase chegando lá”, alertou. Confira abaixo trecho do discurso da ministra Cármen Lúcia.

Já a homenagem à presidente do Tribunal foi proposta pelo Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Meio Ambiente (CAOMA). Mônica Sifuentes afirmou estar profundamente honrada pela homenagem recebida e destacou “o TRF6 tem o compromisso coletivo de proteger nossa casa comum, especialmente em Minas Gerais, uma terra de riquezas naturais sem par.” A desembargadora federal pontuou: "a defesa do meio ambiente é mais do que uma obrigação; é uma vocação que exige de nós, mineiros e brasileiros, uma dedicação incessante. Hoje, diante desta honraria, reafirmo meu compromisso com a conservação da natureza, com a promoção de práticas sustentáveis e com a luta incansável contra as ameaças que nosso meio ambiente enfrenta. Nosso legado para as futuras gerações depende das ações que tomamos agora, e cada esforço é importante."

Para a magistrada, esse evento não é apenas uma celebração, mas um chamado à ação. Que a homenagem às nossas queridas artesãs do Vale do Jequitinhonha e o reconhecimento de nossa luta pelo meio ambiente inspirem mais pessoas a se engajarem nesta causa tão vital. Juntos, podemos construir um futuro mais verde, mais justo e mais sustentável para Minas Gerais e para o mundo.

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