No dia anterior ao da abertura do Seminário Internacional de Justiça Restaurativa (15 de setembro), a Presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região, desembargadora federal Mônica Sifuentes, visitou as modernas instalações da Subseção Judiciária de Uberaba. A visita foi precedida por um lanche oferecido pela subseccional, com a presença de todos os magistrados.
A Presidente percorreu os espaços da área judicial e setores administrativos. Ela foi recebida pela Diretora da Subseção, juíza federal Cláudia Salge, em seu gabinete, e também pela juíza federal Fátima Archangelo, Coordenadora do Núcleo de Práticas Restaurativas.
Trata-se da primeira visita oficial da Presidente a uma subseccional da Justiça Federal da 6ª Região.
Para a Coordenadora do Núcleo de Práticas Restaurativas, os desafios do momento atual são consolidar o que já está em andamento e cuidar para que a formação da equipe seja contínua, integrada e compartilhada com outras unidades de prática restaurativas no Poder Judiciário. “Estaremos abrindo um espaço para práticas de extensão e também acolheremos pesquisadores, porque temos que ter esse olhar para frente e, nessa visão prospectiva, contribuir de forma propositiva com as altas autoridades responsáveis pela política judiciária da Justiça Restaurativa no âmbito federal”. Nesse sentido, Archangelo informou que a subseccional mineira havia firmado uma parceria com a Universidade de Uberaba.
Os magistrados da Subseção Judiciária falaram também da importância da visita da Presidente do TRF6 à sede. “É uma honra para Uberaba estar sediando o primeiro evento do TRF6, e por um tema tão moderno que justamente casa com essa ideia do nosso novo tribunal, que é a modernidade, a simplicidade”, destacou Cláudia Salge.
O Coordenador do Núcleo de Práticas Restaurativas durante o período de 2017 a 2020, juiz federal Osmane Santos, chegou a ficar emocionado ao escutar a Presidente do TRF6 falar sobre Justiça Restaurativa durante a visita institucional. “A gente tira um pouco do peso que estava sobre Uberaba porque éramos praticamente os únicos, e hoje tem outras unidades aplicando a Justiça Restaurativa, replicando nosso trabalho”. O magistrado foi pioneiro na adoção da Justiça Restaurativa em Uberaba.