
Em um evento focado no debate sobre acessibilidade e inclusão, o Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6) formalizou termos de colaboração com o Instituto Mano Down e com o Instituto Dom Luciano Mendes de Almeida. As parcerias sinalizam um compromisso prático da instituição em promover a diversidade e superar barreiras, conforme ressaltado pelas autoridades presentes.
Vallisney Oliveira destacou que os acordos marcam a continuidade de uma agenda essencial: "estamos dando continuidade com esses termos de colaboração com instituições, com o Instituto Mano Down e com o Instituto Dom Luciano Mendes de Almeida, sempre aí com vistas a, dentro do âmbito do Tribunal, promover a inclusão e a acessibilidade."

A importância desses compromissos foi endossada por Ricardo Machado Rabelo, que enfatizou a necessidade de constante aprimoramento. Rabelo afirmou que "Esses acordos são fundamentais para a inclusão das pessoas com deficiência. E eu digo sempre que tratar de acessibilidade é tratar sempre de um tema que deve ser abordado como um ponto de partida, e não de chegada."

Para Luciana Pinheiro Costa, os termos reforçam a missão da Justiça. "São acordos muito importantes, porque reforçam o compromisso institucional nosso, de que a Justiça só atinge sua finalidade se ela conseguir atingir as pessoas concretamente," disse. Costa também apontou a necessidade de superar não apenas as barreiras físicas, mas também as barreiras de comportamento.
Refletindo o movimento do Tribunal da Liberdade, José Carlos Machado Júnior reforçou que a iniciativa vai além do discurso: "Inclusão e acessibilidade não podem ser apenas palavras, devem ser também práticas. E o nosso Tribunal está demonstrando que é possível a prática para incluir e para possibilitar maior acessibilidade."

Os acordos preveem ações conjuntas. No âmbito da parceria com o Instituto Mano Down, focado na inclusão pelo trabalho, Leonardo Gontijo explicou que o objetivo principal é a transferência de conhecimento. "Esse acordo, que para nós é muito importante, é pra gente trocar tecnologias. Então, a gente tem uma metodologia que se chama “emprego apoiado”, que o Mano Down desenvolveu... para que as pessoas com deficiência intelectual possam ser empregadas de forma correta," explicou Gontijo, mencionando que a metodologia visa capacitar o TRF6, mapear vagas e garantir que as pessoas possam performar da melhor forma possível. Ele também destacou que a convivência com profissionais com deficiência é um antídoto essencial para o preconceito.

Já o Instituto Dom Luciano Mendes de Almeida visa dar suporte a pessoas em situação de vulnerabilidade, utilizando o projeto Benzão, um ônibus adaptado com serviços como chuveiro e salão de barbeiro. Vanessa Castro expressou a alegria da instituição em contribuir: "esperamos trazer um pouco de alento e contribuir com o que for possível para amenizar o momento difícil que elas estão vivendo." O apoio será destinado a pessoas que chegam ao Tribunal em uma situação desfavorável.






