TRF6 participa da abertura do II Congresso de Tecnologia e Direito da OAB

Um auditório grande com uma plateia de pessoas sentadas de costas, assistindo a um evento. No palco, uma longa mesa preta com a inscrição "UNIR PARA AVANÇAR" abriga um grupo de palestrantes (homens de terno e mulheres em trajes formais). No fundo, uma tela de projeção exibe a divulgação do "II CONGRESSO DE TECNOLOGIA E DIREITO" e banners laterais com o logo da OAB Minas.

A Ordem dos Advogados do Brasil Seção Minas Gerais (OAB-MG) realiza nesta quarta e quinta-feira o II Congresso de Tecnologia e Direito, por intermédio da Diretoria de Inovação e Tecnologia (DITA) e das Comissões de Inteligência Artificial, de Proteção de Dados e de Direito Digital. O evento promove debates e reflexões sobre os usos éticos e responsáveis de novas tecnologias no exercício do Direito.

O presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), desembargador federal Vallisney Oliveira, reafirmou o compromisso de parcerias estratégicas entre o Tribunal e a OAB-MG, como o Programa Incluir Mais e nas Unidades Avançadas de Atendimento da Justiça Federal. A tecnologia, principalmente o que se refere à inteligência artificial, também está na pauta de possíveis ações entre os órgãos: “Talvez tenhamos que fazer um congresso de juízes e advogados para uma conversa franca, agora, principalmente com a inteligência artificial. De que modo trabalhamos? De que modo podemos melhorar esse ambiente novo, esse ambiente que é o objeto desse Congresso: IA, inovação, tecnologia, proteção de dados, direito digital”, comentou o desembargador.

Um homem de meia-idade, vestindo um terno azul-escuro e gravata, em pé atrás de um púlpito de metal moderno, falando em um microfone. Ele está em um ambiente interno com paredes divididas entre as cores branca e marrom-avermelhada.

O presidente do Comitê de IA do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, desembargador André Leite Praça, ressaltou a importância do tema do Congresso, que já é parte do dia a dia do Poder Judiciário: “Contribui muito para a difusão do conhecimento, para a conscientização de todos da importância do uso das ferramentas digitais, sobretudo da inteligência artificial, sempre com a supervisão humana. A ferramenta nada mais é do que um assistente.”

A Ordem também aposta na formação e capacitação da advocacia, considerando, inclusive, a advocacia como função essencial à Justiça. Neste sentido, a diretora de Inovação e Tecnologia da OAB-MG, Gláucia Campolina relembrou a importância do uso ético e responsável de IA e outras ferramentas digitais no exercício da profissão: “A necessidade de regulação, a necessidade de responsabilidade, trabalho ético, revisão humana e estudo e conhecimento: sem esses aspectos na advocacia, no exercício da profissão, não é possível se desenvolver e não é possível crescer como profissionais com segurança digital”.

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