
O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) deu posse, nesta segunda-feira (7/7/2025), à juíza federal Gisele Chaves Sampaio Alcântara, no cargo de desembargadora federal. A magistrada foi nomeada pela Presidência da República, no último dia 2 de junho, pelo critério de merecimento, para ocupar a vaga deixada pelo desembargador federal Sebastião Vasques, que se aposentou em janeiro deste ano. A solenidade foi realizada no auditório do Pleno, no 1º andar do edifício-sede do TRF5 (Ed. ministro Djaci Falcão, Av. Cais do Apolo, s/n) na cidade de Recife (PE). O presidente do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), desembargador federal Vallisney Oliveira, participou da solenidade.
Gisele Sampaio é a primeira desembargadora federal nomeada para o TRF5 em decorrência das ações afirmativas de gênero estabelecidas pela Resolução nº 525/2023, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O normativo prevê a formação de listas tríplices exclusivamente femininas ou mistas, de forma alternada, até que os colegiados dos TRFs cheguem ao equilíbrio entre magistradas e magistrados.

Desembargadora começou como estagiária
Gisele Chaves Sampaio Alcântara é natural do município de Ipueiras (Ceará). Graduada em Direito, pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), mestre em Justiça Administrativa, pela Universidade Federal Fluminense (UFF), e com MBA em Gestão do Poder Judiciário, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ela ingressou na Justiça Federal no Ceará como estagiária. Fez concurso para servidora (analista judiciária) e, em seguida, para juíza federal.
Desde 2014, era titular da 3ª Relatoria da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais Federais da Seção Judiciária do Estado do Ceará. No biênio 2021-2022, atuou como vice-diretora do foro da JFCE e, em 2023, assumiu a diretoria da instituição – cargo que deixou devido à promoção para o TRF5 –, promovendo inovação, inclusão, parcerias internacionais e fortalecimento tecnológico.
Em 2024, conquistou o Prêmio Margarida, concedido pelo TRF5, na categoria “Boas práticas de equidade de gênero no Poder Judiciário”, com o projeto “Fortalecendo Lideranças Femininas (FLIF)”.



