Museólogos, historiadores, arquivologistas e entusiastas da memória participaram, na manhã desta quarta-feira (9/10/2024), da abertura do VI Seminário Memória e Informação: Memória, Informação e Tecnologias. O evento ocorreu na sede do Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6).
O seminário é promovido pela Rede Memória das Instituições de Minas Gerais (Remig) em formato híbrido e tem como objetivo proporcionar uma oportunidade para que profissionais da área possam se atualizar sobre as últimas tendências e práticas na interseção entre memória, informação e tecnologias.
O impacto das tecnologias emergentes na preservação e no acesso à memória institucional foi um dos assuntos principais do evento. Em um cenário em que a digitalização e a inteligência artificial desempenham papéis cada vez mais relevantes, o seminário debateu a forma com que essas inovações estão transformando o armazenamento, o gerenciamento e a recuperação de informações.
A museóloga Célia Corsino fez a palestra de abertura do evento. Corsino é museóloga, com especialização em Administração de Projetos Culturais pela Fundação Getúlio Vargas e Metodologia do Ensino Superior pelas Faculdades Estácio de Sá.
Ela falou sobre o papel dos profissionais da memória, das instituições, tecnologias, e da ética na História. “Museus, arquivos, bibliotecas, centros de memória e memoriais fazem o mesmo trabalho. Todos trabalham pela memória”, definiu. Celia Corsino também falou da relação dos museus com a tecnologia. “Tem tudo a ver”.
A supervisora da Seção de Biblioteca e Memória Institucional, Sara Torres, abriu o evento. Ela enalteceu o trabalho das instituições em relação aos centros de memória. “Percebemos um empenho cada vez maior para que preservemos nossos centros de memória. Uma iniciativa como essa da Remig é importante e é muito louvável que a Rede esteja ativa tantos anos. Todo mês fazem reuniões e elaboram boletim informativo, então é muito gratificante para nós esse evento”, afirmou a supervisora.
A analista judiciária Tandresse de Souza trabalha no Centro de Memória do TRF6 há dois anos. Ela esclareceu que o TRF6 faz parte da Remig e da Memojus, que é uma rede articulada em prol da Memória do Poder Judiciário brasileiro. Tandresse ressaltou que os palestrantes convidados para o seminário são de “alto gabarito” e têm muito a contribuir.
O seminário estende-se até amanhã (10 de outubro de 2024).
Os centros de memória são fundamentais para garantir que as instituições mantenham uma conexão significativa com seu passado, ao mesmo tempo em que olham para o futuro.
Eles documentam e preservam eventos, histórias e experiências significativas, garantindo que o passado não seja esquecido. Além disso, ajudam a fortalecer a identidade de grupos, comunidades ou instituições, promovendo um senso de pertencimento e continuidade cultural.